Quando eu era pequeno, sempre escutava aquela pergunta clássica que todos vocês, pelo menos uma vez, já responderam: “O que você vai ser quando crescer”? Refletia alguns segundos (não sei se chegava a esse nível complexo de pensamento); mas com toda a certeza, fui uma criança que passou por todas as profissões imagináveis pelo menos durante o “fantástico” período de vinte quatro horas! Escritor, médico, fisioterapeuta, super–herói, engenheiro...
O mais engraçado é o fato de todos os seus parentes, amigos, vizinhos e a fofoqueira de plantão do bairro sempre voltam a repetir essa mesma pergunta, só que agora com uma “pequena” mudança: “O vestibular já ta aí, o que você pretende fazer?” (Pressão pouca, é bobagem, né?). Passei o meu último ano de estudante de ensino médio pensando em alguma profissão que se encaixasse no meu perfil. Quando finalmente encontro uma área interessante, descubro que nela há três ramificações – Relações Públicas, Jornalismo e Publicidade e Propaganda. Por qual optar? Minha opção foi PP, (escolha da qual não me arrependo). Mas mesmo depois de formado eu sentia que ainda faltava alguma coisa na minha formação. Foi então que me veio à cabeça a seguinte idéia – Por que não juntar o útil ao agradável?” Dois cursos superiores em um período de mais ou menos seis anos e meio e eu ainda teria a oportunidade de colocar em prática algo que eu gosto de fazer: escrever.
O fato é que com esta oportunidade de estudar Jornalismo, a maneira como eu vejo a Comunicação Social se ampliou de maneira impressionante. Quando você se dá conta, programas de televisão dos mais variados gêneros, jornais, o rádio e a internet são vistos não apenas como meios de se informar ou procurar por diversão. Nosso olhar crítico e analítico com relação a eles muda radicalmente.
