quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Memorial de sonhos e fantasia





Nayara Carmo (texto)
Cica Alfer (fotos)


Arquitetura clássica combinada à tecnologia. Assim posso descrever o Memorial Minas Gerais – Vale, no circuito cultural Praça da Liberdade. Inaugurado recentemente, o local apresenta um mix de fantasia e história, no qual é possível ver desde exposições permanentes em memória a Sebastião Salgado a sutis fantasmas.


Começo minha visita pelas salas do primeiro andar, e logo descubro que tecnologia não é apenas artigo de complemento, e, sim, um elemento essencial para se compreender melhor o passado. Fones especiais me foram emprestados e, em cada ambiente, descobri sua utilidade. A aproximação às infinitas telas, na qual é possível ver vídeos sobre o tema retratado em cada sala, me permitiu ouvir a história sendo narrada por importantes nomes do teatro e da televisão brasileiros, como Fernanda Montenegro.

Não foi permitido subir as escadas, pois elas são tombadas pelo patrimônio histórico, devido ao seu valor cultural. Então, o acesso ao segundo andar, onde fica a maior parte das salas, só pôde ser feito por meio de elevador panorâmico — o que não é nenhum sacrifício — já que um belo jardim encanta a todos os visitantes do alto.

Na viagem pela arte rupestre, através de uma das 30 salas que compõem o passeio (duas salas ainda não estão disponíveis à visitação), descobri que o conceito de homem das cavernas é errado, pois na verdade eles não moraram nelas. Quando toquei nas paredes da gruta, pintadas com figuras características da época, uma animação foi projetada, ensinando-me como foram descobertos os primeiros fósseis e sua importância para as áreas biológicas e naturais.

Já o espaço intitulado História de Belo Horizonte foi um passeio à parte. Com mobília da época de inauguração do Palácio do Governador e lustres imponentes, a sala conta sobre mitos e lendas urbanas que surgiram logo depois da decisão de transformar Curral Del Rey em uma capital planejada. Entre eles destacam-se o da Maria Papuda e do fantasma que ronda o bairro Funcionários. No decorrer da narração, as luzes começam a piscar e um som assustador invade a sala, e, ao olhar com atenção, vi um fantasma projetado em um dos quadros. Não há dúvida que esse foi um dos ambientes que mais me envolveram.

O Memorial conta ainda com um café, sala de jogos e acesso à Internet, cyberlaund, salas de dança, entre outros espaços disponíveis, e o melhor de tudo: é de graça. Para conhecê-lo, é preciso agendar. Sem nenhuma dúvida, foi uma visita inesquecível e quase indescritível.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Gira-praça promove cultura e mobiliza alunos de jornalismo da CPJ


                                       





Diego dos Santos e Cica Alfer
(Fotos) Caroline Lopes

Os alunos do curso de Jornalismo, do Centro universitário Newton Paiva, participaram do evento “Gira praça”, organizado pelo SESC-MG, que visa levar cultura e lazer para as comunidades carentes. O evento foi no último sábado, na ‘pracinha do Jornal’, que fica ao lado do Diário do Comércio, na Avenida Américo Vespúcio, 1600. Lá, a CPJ monitorou duas oficinas de jornalismo, uma de impresso e outra de rádio. Para isso, contamos também com o auxílio luxuoso dos técnicos Márcio Wellington (Edinho) e Denis Santiago.

Abaixo, alguns depoimentos apresentados pelos alunos que participaram:

“Contribui para a construção da cidadania, além de poder ajudar uma comunidade.” — Boulanger Lopes, aluno do 6º período.

“Foi proveitoso para nossa formação acadêmica, mas também como pessoa... Deveria haver mais eventos desse tipo”. — Henrique Paolinelli, aluno do 2º período.

“Interessante para integração com a comunidade próxima a faculdade, e para conhecermos as necessidades vividas pelos moradores.” — André Coelho, 4º período.

“Ajuda como estudante, na experiência, e na oportunidade de repassar o que se aprende para pessoas carentes — é maravilhoso.” — Caroline Lopes, aluna do 5º período.

“Deu para conhecer um lado que não vejo no dia a dia, a dificuldade vivida, e a falta de lazer e cultura dentro da comunidade.” — Lucas Horta, aluno do 6º período.

“Foi uma oportunidade muito interessante, porque tivemos contato com crianças que precisavam adquirir conhecimento sobre jornalismo.” — Suzana Costa, aluna do 5º período.

“Os meninos da comunidade não pensam em fazer um curso, seguem a profissão do pai ou o que der; tivemos a chance de mostrar a profissão de jornalismo. Uma oportunidade única para eles.” — Pedro Henrique, aluno do 6º período.

“Foi interessante, pois pudemos perceber a realidade das pessoas carentes, e tentar modificar um pouco aquilo com nosso conhecimento.” — Ellen Magalhães, 4º período.

“Achei que o evento possibilitou agregar informações indispensáveis para a formação ética jornalística, como por exemplo, a realidade de crianças e jovens de classe baixa no país, não deixando de se importar com quem não tem oportunidade.” — Nayara Carmo, 2° período.

“Foi importante, porque as crianças testaram sua vocação e conheceram um pouco da área de comunicação.” — Viviane Teodoro, 2° período.

“Gratificante, não só para mim, que pude ensinar um pouco do que sei, mas também para as crianças, que aprenderam coisas novas brincando, e como o jornalismo é muito mais interessante do que muita gente pensa.” — Nathália Gorito, 5° período.

“Foi bom, principalmente pelo lado social: entramos em contato com a realidade das crianças, e colocarmos em pratica tudo que aprendemos aqui.” — Bárbara Batista, 2° período.

“Bacana, pois coisas simples que fizemos pareciam coisas de outro mundo para eles. Entrando em contato com a realidade deles, mostrando algo que não tinham acesso até então.” — Raul Carvalho, 8° período.

“Uma oportunidade única de exercer nossa profissão fazendo o que há de melhor nela, a função social.” — André Santos (Carioca), 2° período.

“Sentir de perto as dificuldades da vida dos moradores e ver o sorriso no rosto das crianças enquanto se divertem é gratificante para nós estudantes de Comunicação.” — Diego dos Santos, 2º período.

“Uma das coisas mais gratificantes que poderia ter acontecido foi ver a felicidade das crianças e aprender um pouco daquilo que amo. O reconhecimento nas palavras delas foi muito mais do que eu esperava.” — Cica Alfer, 2° período.



segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Tarde cultural movimenta praça no bairro Nova Esperança

Nayara Carmo

Em comemoração aos 90 anos do bairro Nova Esperança, na Região Noroeste de Belo Horizonte, o Projeto Gira Praça agitou a praça José Mota Costa, nesse dia 4 de dezembro, com atividades de lazer e de conhecimento. Para encerrar o último evento do ano, atrações como apresentações de dança, shows, incluindo uma oficina de rádio e de jornal impresso realizada pela Central de Produções Jornalísticas (CPJ) do curso de Jornalismo do Centro Universitário Newton Paiva, levaram cultura e diversão ao local.

Raul Carvalho, estudante do 8° período, afirmou que aprendeu muito com as crianças e adolescentes que participaram do evento. ”Foi impressionante ver a necessidade da população. Algo tão simples para nós como falar ao microfone se tornou uma alegria para todos”. Bárbara Batista, do 2° período, completou: ”Foi mais que uma oficina. Foi um aprendizado de vida”.

De acordo com Milene Rios, representante das Unidades Móveis de Orientação Social (UNIMOS) do SESC, oficinas de qualificação aconteceram desde o dia 30 de novembro, sendo elas as de grafite, caixas e sacolas de presentes, panetones, bombons e cosméticos artesanais, e de produtos confeccionados pelos moradores que foram expostos na praça.

Segundo João Soares, morador da região há 53 anos, atrações como o Projeto Gira Praça trazem alegria para um local carente de atenção por parte dos governantes. “É bom ver como as crianças se divertiram e interagiram com a proposta do evento”, disse Soares.

Mudanças

Morador do bairro há 55 anos e presidente do Conselho Gestor do bairro, José Bonomo viu grandes mudanças acontecerem no bairro. ”Um grande marco na história do Nova Esperança foi a construção da quadra Frei Luis, possibilitando a prática de esportes para os moradores, afastando jovens da criminalidade”, ressaltou.

Éderson Balbino, idealizador do Instituto Cultural Olegário Balbino e coordenador geral do Jornal Páginas Abertas (produzido em parceria com a CPJ), ressaltou a importância de um projeto sociocultural como esse: “É o pontapé para transformar a praça em um atrativo para a comunidade, integrando artistas e folclore”.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Ouro negro das Minas Gerais

Nayara Carmo e Cica Alfer (fotos)

Quitutes que variam dos tradicionais licores e geleias ao exótico pastel e sorvete de jabuticaba. Quem visitou o 24° Festival da Jabuticaba em Sabará, nos dias 20 e 21 de novembro, pôde desfrutar dessas iguarias. O evento atraiu 11 mil pessoas para a cidade que é conhecida como a capital mineira da fruta. Estima-se que 100 mil litros da fruta foram vendidos.

O festival superou as expectativas dos produtores. Joel Soares levou 100 caixas para o festival e comemorava as vendas: ”Antes boa parte da produção era perdida. Agora, a venda da fruta in natura gera lucro para nós”, ressalta Soares.

E não é apenas a venda da fruta, em seu estado bruto, que é fonte de renda para a população. Produtos comercializados no Festival como vinhos, picolés, sorvetes e carnes ao molho de jabuticaba surpreenderam pela qualidade. A comerciante de geleia e licor, Dejanira Norberto, que participa do festival desde sua primeira edição, afirma que “os produtos clássicos como a compota, têm a preferência do consumidor, e esse público cresce a cada ano”.

Mas as novidades também atraíram nesse Festival. Carolina Huara, estudante do curso técnico de gastronomia, responsável pela criação do coquetel não alcoólico e do brigadeiro de jabuticaba, celebrava a aceitação. “Não esperava essa receptividade”, completa.

História

Nativa da Mata Atlântica, a jabuticaba não tem sua origem definida. Fato é que a fruta tornou-se mais comum no Brasil, especialmente em Minas Gerais, sendo uma de suas espécies batizada com o nome da cidade em que ocorreu o festival: jabuticaba-sabará (Myrciaria jaboticaba).

Geralmente, colhe-se uma vez por ano, a partir do mês de outubro, variando de acordo com a irrigação e o clima da região de cultivo. A jabuticabeira cresce lentamente, mas produz muito, chegando a 80 caixas (de 40 litros) por safra. Seu fruto é rico em vitamina C (12 mg/100g), fósforo (14 mg/100g) e cálcio (13 mg/100g).

A fruta não é utilizada apenas para fins culinários; ela é também utilizada para uso medicinal, como a casca como remédio alternativo para asma. A madeira, por ser muito resistente, pode ser utilizada para vigamentos, esteios e dormentes.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Preconceito racial velado

Nayara Carmo

“Essa data enfatiza ainda mais o preconceito na sociedade”, assim Valdir Ramalho, professor de História, define o dia 20 de novembro, no qual se comemora o Dia da Consciência Negra, relembrando a morte do líder quilombola Zumbi dos Palmares.

Segundo Ramalho, “o dia do negro é todo dia, apesar desta data levantar questões tão presentes na rotina do negro, como o preconceito racial”. O professor conta que recentemente sofreu preconceito dos próprios alunos, que camuflam como brincadeiras. Ele afirma que o preconceito “incomoda porque é mascarado, inclusive dentro das universidades”.

De acordo com Nelson Pombo Júnior, tesoureiro do instituto Inersão Latina, “o mês de novembro é um mês de luta; a população tem que se posicionar e o lugar para amplificar e instrumentalizar este debate é a universidade”. Para ele, “estudos devem ser realizados para mostrar as diferenças e buscar ações afirmativas, longe de preconceitos e discursos elitistas”, diz.

Cotas

Uma ferramenta utilizada para combater o preconceito racial são as cotas que estão em vigor desde 2001 e objetivam garantir espaço para negros e pardos nas instituições de ensino superior. Para Júnior, “as cotas não são uma ferramenta discriminatória para afirmar que as minorias não têm capacidade intelectual para ingressar nas universidades”.
Ainda segundo Júnior, “as cotas são altamente necessárias; porém, não podem existir sozinhas. São necessárias outras políticas de afirmação. Somos a maioria deste povo brasileiro e só queremos reparação”.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Os novos desafios de Dilma Rousseff

André Santos

No último domingo, dia 31 de outubro, o Brasil escolheu a nova mandatária da nação. Caberá a Dilma Vana Rousseff, 62 anos, a tarefa de comandar o país pelos próximos quatro anos. Ex-ministra de Minas e Energia e da Casa Civil no governo Lula, a presidenta – como já pediu para ser chamada – terá a dura missão de dar continuidade às ações governamentais em voga e, além disso, garantir o equilíbrio de poder numa coalizão de centro-esquerda extremamente plural e com interesses divergentes.

Um dos maiores desafios da presidenta será o de substituir o fenômeno chamado Luiz Inácio Lula da Silva. Dono de uma popularidade poucas vezes vista entre políticos no Brasil, o presidente Lula conseguiu convertê-la em liderança política, driblando com desenvoltura os entraves políticos para a composição da governabilidade no Congresso Nacional. Além disso, conseguiu sair ileso dos sucessivos escândalos de corrupção envolvendo o Partido dos Trabalhadores (PT) e seu governo, administrou as crises políticas e importantes perdas de receita, como a CPMF, domou como poucos o PMDB, fazendo com que grande parte do partido apoiasse a candidatura de Dilma Rousseff ao Planalto. Também articulou de cima para baixo as composições estaduais com o objetivo claro de garantir um palanque único para a presidenta eleita — vide o caso da disputa entre PT e PMDB em Minas Gerais — e conseguiu impor o nome da ex-ministra da Casa Civil como candidata do Partido dos Trabalhadores à presidência.

Outro maior obstáculo de Dilma será o de manter a direção governamental atual e, além disso, avançar em discussões de urgência, como a Reforma Política e Fiscal e a reorganização do Pacto Federativo para modernizar o Estado, mesmo contando com uma teórica esmagadora maioria parlamentar na Câmara e no Senado. Pesam contra a presidenta eleita a falta de ‘cancha’ política não somente para dialogar com os caciques políticos, mas para também conseguir negociar, dentro de parâmetros de perdas e ganhos possíveis, as concessões políticas necessárias a fazer valer na prática o que os números mostram na teoria. Manter a fama de durona nos gabinetes administrativos, cobrando prazos e estabelecendo metas para tecnocratas de carreira é uma característica que Dilma Rousseff já mostrou ter, em inúmeras oportunidades. Entretanto, não é ainda claro que tenha a mesma habilidade para adentrar os meandros da negociação política e gerir com a conhecida competência conflitos, crises e os interesses diversos durante o seu governo.

Neste aspecto, será fundamental a ação nos bastidores de nomes importantes do PT e do próprio presidente Lula na composição política de bastidores. Articuladores importantes do atual governo como Luiz Dulce, Aloísio Mercadante e Aldo Rebelo serão fundamentais na nova gestão Rousseff. Outros nomes, como o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel podem ser peças importantes para a articulação política. Além disso, é necessário pôr-se em pauta que o PMDB será de fato parte do governo Dilma Rousseff, já que além de ter cargos em troca de apoio político, é parte integrante do processo de governança. E nesta arena, o vice-presidente Michel Temer — exímio articulador – também surge com um nome forte a atenuar, a meu ver, a tênue tarefa da presidenta numa área onde ela me parece não ter a intimidade que Lula tem. No entanto, são apenas análises conjeturais. Muita coisa pode acontecer até janeiro, mas as peças do xadrez político já estão à mesa; é hora dos novos desafios.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

5° Contato mobiliza alunos em busca de conhecimento e novas experiências







Cica Alfer e Nayara Carmo

O “5° Contato” — Encontro de Comunicação Integrada — teve sequência nesta quinta-feira, 21 de outubro, e contou com palestras e oficinas relacionadas às áreas de comunicação. O encontro reuniu especialistas em mídias digitais, comunicação interna e assessoria de imprensa e política.

Wagner Tameirão, Diretor do Teatro Alterosa, abriu a primeira palestra do dia para os alunos do turno da manhã. Ele falou sobre como fazer a divulgação e assessoria de uma empresa na área de cultura. Já os jornalistas, Sônia Pessoa e Paulo Fernandes Seabra, falaram sobre um crescente setor para os estudantes de comunicação: a assessoria política. Como fazer uma campanha de um candidato, reforçar e construir uma imagem do mesmo e lidar com as pressões do dia-a-dia.

Na parte da noite, Ludmila Bifano, que apresentou a palestra Case Usiminas– Vila Ipanema, destacou a importância da interação entre profissionais de comunicação e alunos. “O encontro possibilita ver na prática como funciona o dia a dia e como aproveitar as oportunidades e situações vivenciadas após o ingresso no mercado de trabalho”, ressaltou.

A preocupação com a formação de profissionais qualificados e também comprometidos com a ética jornalística foi um dos temas abordados na palestra Comunicação para Mobilização, de Maria Cecília Siffert, coordenadora do Movimento Nossa BH. ”A busca por comprometimento do profissional qualificado da área de comunicação deve ser sem interesses comerciais e sim, sociais” observa ela. Mariana Barros, assessora de comunicação do Nossa BH e jornalista responsável pela palestra, acrescenta: ”propiciar a vivência do cotidiano é o principal objetivo, com isso, agrega-se envolvimento do aluno com experiência profissional”.

Repercussão

Cursando o 2º período de relações públicas, a aluna Maria Clara Barbosa enfatizou a oportunidade de conhecer novos assuntos. ”Essa é a oportunidade de ter contato com assuntos que não vemos nas salas de aula”, observou.
Nessa mesma linha de pensamento, a aluna do 8° período de Publicidade e Propaganda, Flávia Mendes aprova a realização de encontros como esse pela Newton Piava. “O encontro agrega conteúdo e conhecimento através da participação de profissionais efetivos no mercado”, afirmou.

5º Contato debate importância das novas mídias







Diogo Leão e Ellen Magalhães
Alunos da Central de Produção Jornalística (CPJ)

O primeiro dia do 5º Contato, o encontro anual dos cursos de comunicação do Centro Universitário Newton Paiva, no dia 20 de outubro de 2010, começou a todo vapor. Contando com a participação especial de importantes personagens da comunicação social, como a jornalista cultural Paula Senna, que trabalha na assessoria de comunicação do Grupo Galpão e da Prefeitura de Belo Horizonte; Isabela Starling, assessora de imprensa da Usiminas; a jornalista Cíntia Paes, editora do G1, o site de WEB TV da Rede Globo Minas; e Guilherme Pena, assessor de imprensa da FIAT Automóveis.

A palestra com a jornalista cultural Paula Senna abriu o evento no turno da manhã. A jornalista falou sobre a importância das redes sociais na relação do público e do Grupo Galpão, um dos mais famosos grupos de teatro do Brasil. A segunda palestra do dia foi com a assessora de imprensa da Usiminas, Isabela Starling, que contou um pouco da comunicação em uma grande empresa. A profissional considerou que um evento como o 5º Contato “é importante, pois no futuro os alunos que estão aqui serão do mercado de trabalho e alguns conselhos que ouviram nesta palestra poderão ajudá-los”.

Na parte da noite, a estudante de jornalismo Érica Fonseca, apresentadora do programa “Fuzarka”, produzido pelo Núcleo de TV do curso de Jornalismo da Newton Paiva e veiculado na Rede Bandeirantes; e a professora Marta Neves, conduziram a apresentação do evento. As professoras Marialice Emboava e Maria Aparecida de Souza, coordenadoras dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda, deram as boas-vindas aos estudantes, valorizando sua importância na comunicação social.
Em sua exposição, Cíntia Paes explicou sua experiência profissional com a internet dentro da Globo Minas e chamou a atenção dos estudantes presentes quanto ao fato que “os profissionais vão precisar ser multiplataformas, vão ter que saber usar a internet”. Já Guilherme Pena explicou como conseguiram usar as novas mídias sociais para fazer do lançamento do Novo FIAT Uno a maior entrevista coletiva do mundo.

Mariana Carvalho, estudante do 8º período de jornalismo, comentou que “as palestras foram um benefício, pois como profissionais teremos que saber lidar com as novas mídias e com as informações que chegam por todos os lados através das novas tecnologias”. Já Cristiane de Araújo, estudante do 2º período de Relações Públicas, achou que “o evento está acrescentando muito ao conteúdo do curso, no que diz respeito à comunicação interna e externa”. A estudante Amanda Carolina, do 4º período de jornalismo, gostou da palestra do jornalista Guilherme Pena: “informativa, esclarecedora, que mostra a forma inovadora com que a Fiat trabalha a comunicação”.

7ª Caminhada pela Paz leva crianças e moradores da Vila Maria às ruas




Cica Alfer

Nesta sexta- feira (22) aconteceu, na Vila Maria, em Belo Horizonte, a 7º edição da “Caminhada pela Paz”. Com o tema ecologia e harmonia, o evento é parte de um movimento que surgiu do desejo de muitas pessoas em contribuir na construção de uma cultura de paz, e conta com a participação de lideres comunitários, comerciantes, associações, dirigentes e educadores das escolas municipais locais, centro de saúde, grupos culturais e igrejas da comunidade.

A passeata busca envolver as crianças, tanto na confecção de flores usadas para representar a paz, quanto no desenvolvimento de projetos que visam integrar a comunidade e diminuir os índices de violência. “O importante é como isso afeta as crianças — até a própria criança já usa o termo somos da paz quando se depara com brigas e atritos — no ambiente escolar”, afirmou Aparecida Miranda, coordenadora do projeto Providência e psicóloga na Vila Maria.

Enfatizando a importância do projeto e seu reflexo na comunidade, a irmã Maria Auxiliadora, diretora do Providência, diz também: “O projeto tem o intuito de mostrar à comunidade que é possível viver de forma mais serena e responsável, para que a vida dessas crianças não seja tirada antes do tempo”.
Os moradores mostram-se contentes com a iniciativa e participam ativamente, seja colocando flores brancas nas portas de suas casas, ou indo junto com a marcha pelas ruas da Vila. “Essas crianças participando, cantando e andando pela paz nos deixa com esperança, isso tudo é realmente muito bonito. Aqui melhorou muito, ficou muito mais tranquilo depois que o projeto começou”, contou com um sorriso nos lábios, João Evangelista, morador da Vila há mais de 10 anos.

No final do percurso, todos se juntaram dando um abraço simbólico no terreno que futuramente será construído o Parque Ecológico da Magenta, umas das reivindicações dos moradores junto à Prefeitura e já incluso na votação futura do Orçamento Participativo (OPBH).

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Newton Paiva por dentro da Rádio Globo







Bárbara Andréa, Diego Dos Santos, Raul Carvalho e Boulanger Souza Campos (Fotos – alunos da Central de Produção Jornalística – CPJ)

No dia 18 de outubro, a Newton Paiva, na quadra da unidade 800, do Campus Carlos Luz recebeu, pela segunda vez, o projeto “Rádio Globo na sua Universidade”. O evento contou com as presenças de Oswaldo Reis, o Pequitito, apresentador do programa, Bob Faria, comentarista esportivo da Rede Globo de Televisão e ex-aluno do curso de Jornalismo da Newton Paiva, e do Pró-reitor acadêmico da Newton Paiva, professor Sudário Papa Filho, além dos alunos e professores da instituição, que fizeram perguntas ao vivo para os convidados.

Durante o programa, que foi ao ar para todo o Brasil, das 18h ás 19h, foram sorteados prêmios para os alunos presentes. O foco foi a atual situação dos times mineiros em suas respectivas séries no campeonato brasileiro, mas também houve espaço para notícias internacionais, como a conquista de uma quarta vaga para o futebol brasileiro na Taça Libertadores da América.

O pró-reitor acadêmico Sudário Papa Filho, acredita que a ponte entre conhecimento e prática deve ser abordada dentro do ambiente de estudo — “a Newton acredita em projetos desse tipo para a conexão com o conhecimento e a ação com o mundo do trabalho”.

Perguntada sobre a importância do projeto na faculdade, a professora Marialice Emboava, coordenadora do curso de Jornalismo, afirma que ”faz parte do programa da Newton Paiva aproximar os alunos do cotidiano de um jornal esportivo e a Globo tem o interesse de mostrar aos alunos como é um programa ao vivo”. Para o professor Menoti Andreotti, das disciplinas de rádio e telejornalismo, ”a radio Globo é tradicional, é importante para o aluno saber como é feito o rádio ao vivo”.

Para os alunos presentes, o programa foi de extrema importância no sentido de aproximar a teoria da pratica. Segundo Tiago Fernandes, do 7º período de jornalismo, ”o projeto é bom para aumentar o senso de percepção do contexto, futebol e programa”. Já Arthur Eden, do 6º período do curso de PP, achou interessante, pois conseguiu perceber o funcionamento de um programa de rádio. “Na faculdade não temos a oportunidade de vivenciar a prática, é importante o contato direto”, disse.

Bruno Menezes, do 1º período do curso de Jornalismo, achou o evento de suma relevância — “Para mim, que estou começando agora e não sei qual campo do jornalismo seguir, é importante ter eventos assim, de contato direto, para me decidir”.

No final do programa, os apresentadores Pequitito e Bob Faria bateram um papo descontraído com os alunos e contaram um pouco de sua trajetória e como é fazer um programa de rádio ao vivo. “O programa é feito aqui como é feito lá”, disse Pequitito, elogiando a presença e participação dos alunos. Já Bob Faria deixou uma mensagem aos estudantes: ”No caminho, muita gente vai dizer que a profissão é ruim e que ganha pouco, mais não se deixem contaminar pelo pessimismo e acreditem no sucesso, o jornalismo é uma profissão maravilhosa”.

Os desafios de se dominar o novo acordo ortográfico


Nayara Carmo (texto)

Pedro Henrique Silva (foto)

O novo acordo ortográfico, firmado em janeiro de 2009 pelos oito países que tem a língua portuguesa como a oficial (Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Timor Leste, Brasil e Portugal), passa a ser obrigatório a partir de 1º de janeiro de 2013. É um período de transição para todos, especialmente para os profissionais da área de comunicação, já que será necessário, a partir de agora, muitas adaptações.

Segundo o professor de comunicação escrita, Everton Wilen, ”o jornalista deve lembrar que escrever corretamente é mais que um diferencial, é uma obrigação”.
Ainda segundo Wilen, escrever bem é uma habilidade adquirida com o tempo, com a experiência. “Escrever corretamente é uma bagagem que deveria acompanhar o profissional desde a escola secundária; mas, infelizmente, isso não acontece”, diz.

Além disso, de acordo com o professor, quando um profissional sai da sala de aula para o mercado de trabalho, é de fundamental importância que este saiba dominar o português acima de qualquer outro idioma, pois, “em nossa área, dependemos basicamente da escrita e da palavra”, ressalta.
Para Marialice Emboava, coordenadora do curso de Jornalismo do Centro Universitário Newton Paiva, o meio no qual o profissional atua, seja ele TV, impresso ou rádio, serve para diferenciar a técnica de escrever. ”O que não muda nunca é o domínio da Língua Portuguesa — é ferramenta essencial para um bom jornalista”, destaca.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Bem próximo do primeiro saque rumo à Seleção Brasileira de Vôlei adulta




Nayara Carmo


Ricardo Lucarelli, 18 anos, é apaixonado por vôlei. E não é para se esperar menos de um atleta que joga desde quando tinha 13. Isso pode até parecer uma história comum se não levarmos em consideração o fato de que ele começou a tomar gosto pelo esporte jogando na rua, na Praça do Glória, no bairro Eldorado, em Contagem, local onde mora até hoje.Naquela época, um ano depois de começar a praticar, entrou para o Meritus, time da cidade, no qual ficou até 2008, quando conseguiu se transferir para o Minas Tênis Clube.

Logo ao chegar a uma das maiores forças do vôlei nacional, Lucarelli foi convocado para defender a Seleção Brasileira Juvenil. Segundo ele, a conquista da medalha de ouro no Campeonato Juvenil Sul-Americano, realizado no Chile, acabou por ser muito importante para sua carreira. ”Já estava engasgado. Em 2008, perdemos de 3 sets a 1 para a Argentina e, esse ano, tivemos a oportunidade de jogar contra eles novamente na final e ganhamos”, destaca o jogador.

Até hoje, Lucarelli fez cinco viagens internacionais (Itália, Polônia, Rússia, Chile e Holanda), ganhou seis Campeonatos Mineiros, ganhou também campeonatos no Paraná, em Santa Catarina, no Espírito Santo, além de dois Campeonatos Brasileiros de Seleções Estaduais e o Sul-Americano.
O jogador sonha em ter a oportunidade de jogar com Bernadinho, técnico da Seleção Brasileira adulta. ”O espírito de equipe deles é imenso”, ressalta. Segundo Lucarelli, o seu ídolo atual no vôlei é Murilo Endres, uma das estrelas da Seleção Brasileira adulta. ”Ele é simplesmente excepcional, é bom em todos os fundamentos”, elogia.

Renúncia

No entanto, nem tudo é um mar de rosas. Uma história de tantos sucessos nos leva a pensar como uma pessoa renuncia a tantos hábitos comuns dos jovens para crescer na carreira profissional como atleta. Diz: ”Minha vida é muito boa, mas não faço coisas que garotos da minha idade fazem por ficar bastante tempo no Centro de Treinamento da Seleção Brasileira; assim, acabo não indo muito em festas e shows. Mas esse foi o caminho que escolhi traçar”.
Apesar disso, o vôlei, segundo ele, concedeu-lhe muitas alegrias, viagens a lugares em que provavelmente nunca conheceria, e novas amizades. ”O esporte, juntamente com Deus e minha família, é de suma importância para minha vida”, ressalta.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Quem quer ser um milionário?


Henrique Paolinelli (Texto)
Pedro Silva (Foto)

Brasileiros lotam as casas lotéricas para concorrer ao prêmio de 115 milhões da Megasena. As filas estão dando volta nos quarteirões. O “caminhão de dinheiro” parece realmente mexer com cabeça das pessoas, que sonham em ganhar a fortuna. “Eu distribuiria todo esse dinheiro para meus filhos, isso mudaria a vida deles”, diz, com brilho nos olhos, o aposentado João Francisco Lopes, de 73 anos. Já João André, de 25 anos, pensa nos problemas que o novo milionário poderia enfrentar: “Esse tanto de dinheiro pode acabar com a vida de um homem”, avalia.

O dito popular “a esperança é a última que morre” é, talvez, o motor que impulsiona tanta gente a enfrentar aproximadamente 30 minutos de fila, para conseguir fazer a tão famosa “fezinha”. “Só jogo nas vezes em que o prêmio acumula, pois é mais tentador”, ressalta o aposentado.
Provavelmente, a maioria dos apostadores, nem trabalhando 100 anos, jamais juntaria essa “bolada”, talvez essa seja outra explicação para tanta euforia.

Tiririca, dos males o menor


Por Henrique Paolinelli

As eleições realizadas no domingo passado foram marcadas por diversos momentos. O inesperado racha entre Dilma e Serra no segundo turno, ascensão de Marina Silva, queda de velhos caciques, como Marco Maciel, e a entrada em cena de alguns emergentes — Romário, Marques etc. Entre os emergentes, no entanto, nada superou a grande votação que recebeu o palhaço Tiririca.

Outros não menos famosos — alguns por estarem envolvidos em escândalos de corrupção — foram escolhidos pelo povo brasileiro com grande votação e vão esperar o “alvará” da ficha limpa. Figuras como Newton Cardoso, Eduardo Azeredo, Anthony Garotinho e vários outros, tiveram grande número de votos em seus estados. No Distrito Federal, vimos Joaquim Roriz, com medo de ser barrado pela ficha limpa, dar lugar a sua mulher, Weslian Roriz, que mesmo depois de tantos escândalos do marido, conseguiu passar para o segundo turno.

Grande parte do eleitorado brasileiro parece não ligar muito para a ficha de seu candidato. E também não quer saber de suas experiências políticas. De certa forma, isso pode ser explicado pela falta identificação política de uma parcela da sociedade. A grande esperança agora é o Supremo Tribunal Federal – STF, que vai dar continuidade ou não a candidaturas de pessoas que, ao invés de estarem concorrendo a uma vaga na política, deveriam estar, no mínimo, afastados dela. Ou então, disputando outro tipo de vaga, de preferência, nas lotadas prisões de segurança máxima.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Quatro estrelas para o Jornalismo


Nayara Carmo

O curso de Jornalismo, do Centro Universitário Newton Paiva, foi avaliado com quatro estrelas, em um total de cinco, no Guia do Estudante 2010, da editora Abril. Segundo professores da Instituição, isso mostra o empenho de todos para que o Curso atenda as necessidades dos estudantes e do mercado de trabalho.
Segundo a coordenadora Marialice Emboava, é “gratificante e interessante o reconhecimento de uma fonte externa, valorizando-o”. Para Izabella Barbosa, professora e coordenadora do núcleo de TV do Curso, “a premiação é importante porque posiciona o Centro Universitário Newton Paiva como um dos melhores, não só em Minas Gerais, mas também no Brasil”, afirma.

Ainda de acordo com Izabella, indicar positivamente que os conteúdos trabalhados no Curso estão em sincronia com as necessidades da comunicação é um dos aspectos a ser abordado: ”O mercado necessita de profissionais com uma formação contemporânea, ética; e, principalmente, comprometidos com a profissão. E isso o Centro Universitário Newton Paiva garante aos seus alunos”, ressalta.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

“Também quero viajar nesse balão..."


Quem nunca sonhou voar tão alto quanto Ícaro, mas sem que as asas se derretessem? Sem precisar de asas de cera e com muita segurança, o balonismo proporciona a agradável sensação de flutuar. O esporte pode ser definido como um tipo de meditação, resultado da ligação direta com a natureza, o que torna o passeio ainda mais suave e agradável. E é ai que muita gente se surpreende.

Não espere que um voo de balão seja uma bomba de adrenalina para o seu organismo. As fortes emoções costumam não ficar muito por conta do passeio em si, mas de declarações de amor, pedidos de casamento e quaisquer outras comemorações que devem ser feitas a cerca de 300 metros do chão. O flutuar calmo sobre aquela paisagem bucólica, presenteia o aventureiro da vida com imagens e sensações que deixarão aquele momento marcado eternamente.

O proprietário do empreendimento, Enrico Dias, está envolvido com esportes de aventura (asa delta, paraquedismo) há 15 anos. Durante esse período, pesquisou formas de transformar o hobby em negócio. “Foi o balonismo que me proporcionou isso”, conta. Além do desejo de unir a paixão à profissão, viajou para a Inglaterra, Austrália e Nova Zelândia, países onde conheceu várias empresas estruturadas no ramo do balonismo, o que deu mais impulso para realização do seu negócio.

Antes da decolagem, é feito o estudo das condições climáticas de determinado lugar, para saber se o voo é possível ou não. Geralmente os voos são realizados ao amanhecer e ao entardecer, quando os ventos são mais suaves e a velocidade varia de 25 a 30 km/h, a recomendada para a prática do esporte. A direção fica por conta do vento, pois o piloto tem total controle apenas sob a altura, ou seja, a decolagem e a aterrissagem.


Raphael Fortini

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Voto não é moeda de troca

Por Nayara Carmo e Henrique Paolinelli

Escolher um candidato nas eleições não é tarefa fácil hoje em dia, ainda mais por causa dos escândalos políticos dos últimos anos. Além disso, a propaganda eleitoral virou um verdadeiro circo dos horrores, pois vemos de tudo na TV: o candidato “rola bosta”, o que não fala absolutamente nada (só a mulher do respectivo candidado entra no cenário e diz — “vote no meu marido”), por exemplo. A situação é ainda pior quando as eleições são para pleitear cargos municipais, como o de vereadores.

De acordo com o professor de Teorias da Comunicação, Écio Marques, os interesses pessoais, em grande parte, pautam mais o dia a dia da política do que os interesses coletivos. Diz: ”O problema é que muitas vezes esses interesses são particulares e não públicos, transformando o ato de votar em uma barganha e o próprio voto em moeda de troca”. Ainda de acordo com o professor, partidos fabricam políticos e os transformam em “candidatos-- produtos”, para assim conquistar o eleitor via propaganda eleitoral.

Para quem for votar pela primeira vez, o perigo se mostra ainda maior. No entanto, o eleitor bem informado consegue reconhecer quando um político não é confiável. Jéssica Viana, estudante de Relações Públicas, diz que o candidato precisa propor melhorias concretas nas áreas de educação, transporte e saúde.
Nessa mesma linha de raciocínio, Josiane Fernandes, estudante de direito, propõe que o governo favoreça sempre os serviços básicos para que o brasileiro tenha uma vida digna. Ainda segundo ela, o marketing das campanhas eleitorais atinge basicamente a população mais fragilizada da sociedade, que muitas vezes não tem tempo para desenvolver uma análise crítica da situação.

Assim como Jéssica e Josiane, a maior parte dos jovens entrevistados apresentam a mesma opinão. O estudante de jornalismo Fernando Maximiano diz que “é indispensável o candidato ser instruído e que tenha histórico na política”. Por fim, diz ainda que “Candidatos que utilizam de humor para atrair eleitores não despertam o interesse, pois demonstram não ter nenhum suporte para assumir um cargo público”, analisa Fernando.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Ex-aluno da Newton é aprovado no 21º Curso Estado de Jornalismo

Suzana Costa

É como se fosse um novo vestibular. Selecionado entre 1901 concorrentes, o jornalista e ex-aluno da Newton Paiva Tiago Rogero, ficou entre os 30 alunos aprovados para o Curso Estado de Jornalismo, do jornal “Estado de São Paulo”. O curso é uma extensão da Faculdade de Comunicação da Universidade de Navarra (Espanha), e vai do dia 1º de setembro a 10 de dezembro. A primeira parte do curso consiste em estudo teórico; e a segunda, prática.

Tiago é repórter da rádio Band News, em Belo Horizonte desde que se formou. E reconhece em seus líderes um grande exemplo da carreira que deseja seguir. Antes disso, estagiou na Central de Produção Jornalística do curso de jornalismo da Newton (CPJ), onde ampliou sua experiência profissional, atuando em veículos impressos, rádio e TV. Ele afirma que o curso será muito importante para sua carreira, porque permitirá que se aperfeiçoe como repórter.

Um dos cursos mais procurados do país, o do Estadão teve, este ano, a proporção de 63 candidatos por vaga. O curso é conhecido como “residência do jornalismo”. Entre as atividades realizadas, se destacam encontros com jornalistas brasileiros e do exterior, aulas de economia, ética, filosofia, política, visitas técnicas, etc. Além disso, passa a integrar o Banco Estado de Talentos do jornal.

Para os aspirantes, seguem as dicas do mais recém-aprovado: “É necessário estar muito antenado com relação aos principais assuntos do mundo, ter bons conhecimentos gerais e saber inglês”. Segundo Tiago, o inglês é de muita importância para quem quer se candidatar à prova, mas também não tira a importância dos estágios em sua conquista. Nesse sentido, vale a pena lembrar que o curso de Jornalismo da Newton Paiva, por meio da Central de Produção Jornalística, é um dos que proporcionam mais oportunidades de estágio.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

A partir de agora tudo poderá mudar


Sabrina Assumpção

Começou nesta semana, o horário gratuito na TV para a Presidência da República. É a última oportunidade àqueles brasileiros que ainda não conhecem todos os candidatos, ficarem sabendo a respeito dos nove concorrentes e suas propostas.
Até então, apenas três candidatos estavam tendo maior popularidade. São eles: José Serra (PSDB), Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PV). Acredito que o foco mais voltado para esses três possa ter diversas razões. Algumas delas são pelo marca no histórico do papel político brasileiro (caso de Serra), pela convivência próxima com figuras políticas já importantes (como ocorre com Dilma), ou, pela insistência em abordar temas que estão na moda como meio ambiente (caso de Marina Silva).
O fato, é que com as propagandas eleitorais esse quadro forjado, ou não, poderá mudar. A televisão para a sociedade é um dos meios de comunicação que mais influencia na formação e adoção de ideias. Assim, qualquer gafe, gesto ou palavra duvidosa dos atuais “candidatos mais populares”, poderá mudar essa notoriedade.
É a última chance de conhecer os candidatos e suas propostas. Na última terça-feira, em sua festa de aniversário, o candidato do PMDB ao governo de Minas, Hélio Costa declarou “não é na televisão que se faz campanha”. Parcialmente certo, já que, campanha se faz no dia a dia, com atitudes, não palavras. Mas antes de obtermos atitude e resultado é necessário escolhermos, e escolher bem.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Dilma, Serra, Marina, Plínio...?

Por Markleny Minas e Nayara Carmo

Você conhece todos os candidatos à presidência da República? Então está na hora de conhecer. A largada para se ocupar o cargo mais importante do Brasil já foi dada. Alguns candidatos aparecem todos os dias nos jornais; outros, nem tanto.

Apesar da cobertura massiva da imprensa de apenas quatro dos concorrentes à presidência, no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) existe o registro de mais cinco candidatos ao Palácio do Planalto. Além de Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB), Marina Silva (PV) e Plínio Arruda (PSOL), também estão na disputa Eymael (PSDC), Ivan Pinheiro (PCB), Levy Fidelix (PRTB), Rui Costa Pimenta (PCO) e Zé Maria (PSTU).

A diferença no tempo do horário eleitoral determinada pela Lei Eleitoral também é um tanto quanto desigual. Nesta quinta-feira, o TRE divulgou o período em que cada candidato terá para expressar suas propostas durante a propaganda eleitoral gratuita.

Mesmo com essa diferença, quem elege o presidente é o cidadão brasileiro. Portanto, acompanhe as campanhas dos candidatos e faça uma escolha consciente.

*Dilma Rousseff (PT)- 10min38seg55
*José Serra (PSDB)- 7min18seg24
*Marina Silva (PV)- 1min23seg22
*Plínio de Arruda Sampaio (PSOL)- 1min1seg94
*Eymael (PSDC)- 55seg56
*Ivan Pinheiro (PCB)- 55seg56
*Levy Fidelix (PRTB)- 55seg56
*Rui Costa Pimenta (PCO)- 55seg56
*Zé Maria (PSTU)- 55seg56

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Diário de uma Iniciante

A experiência de fazer a primeira grande matéria

Escolher a profissão que pretendo exercer foi uma das decisões mais complexas que já tive de enfrentar. Tenho certeza que para a maioria das pessoas isso também não seja tão diferente. Mas, pior ainda, é o frio que dá na barriga quando chega a hora de estagiar. Ter o primeiro contato com a sua profissão, e, saber de uma vez se a decisão tomada foi a mais adequada.

Cursando o segundo semestre de jornalismo, achava que era improvável conseguir um estágio logo de início. Mas, a oportunidade apareceu antes que eu imaginasse na CPJ (Central de Produções Jornalísticas), e eu não quis abrir mão. Cheguei a ser taxada por conhecidos como negligente, pelo fato de correr o risco em “sujar o nome” antes mesmo de entrar para o mercado de trabalho. Nesta profissão, construir um nome é a coisa pelo que mais se preza.

Em meu primeiro dia de trabalho na CPJ, cheguei à redação e já estava ocorrendo uma reunião de pauta. Reparando no novo ambiente, minha primeira sensação foi de que já pertencia àquele lugar. Com o final na reunião, sai com minha primeira pauta. Minha missão era fazer uma matéria com calouros na faculdade. Nada monstruoso pra quem estuda na mesma faculdade e gosta de conhecer pessoas novas. O que não imaginava era a amplitude de minha próxima matéria.

Com exatamente uma semana estagiando na CPJ, meu editor fez a grande loucura de confiar em minhas mãos uma grande matéria. Minha missão dessa vez era com meu parceiro Diogo ¬- também recém-chegado na CPJ. Deveríamos entrevistar Frei Chico fundador do Coral Trovadores do Vale, para uma matéria que iria sair no Jornal Turismo de Minas. Sem pensar duas vezes aceitei o desafio.
Tive pouco tempo para pesquisar a respeito de Frei Chico antes de ir entrevistá-lo. O que me deixou com um pouco aflita, confesso. Mas com a certeza de que nasci pra fazer aquilo, e ansiosa por ter a chance de poder fazer uma grande matéria, peguei a máquina de fotografar, a caderneta, o gravador e o Diogo. Respirei fundo, me enchi de coragem e fui.

Chegando ao retiro de Frei Chico, vi que minha momentânea aflição não me prejudicaria tanto o quanto achava. O senhor já de cabeça branca, super-receptivo, veio atender a mim e Diogo com um gigantesco sorriso estampado no rosto. Chamou-nos para conhecer sua casa e nos apresentou até seu desorganizado escritório particular. Aproveitando o rico cenário de seu retiro, não economizei em tirar inúmeras fotografias.

Frei Chico entusiasmado posou diversas vezes para eu fotografa-lo. Concedendo-nos bastante atenção, por um momento, a imagem de meu avô me veio à cabeça. O frade cheio de histórias para contar não economizava ao detalhar suas experiências de vida. Entrevistá-lo, passou a me parecer algo que já havia feito centenas de vezes.Empolgada com o desempenho positivo de minha primeira experiência, eu não hesitava em fazer perguntas para Frei Chico, para saber tudo que fosse necessário ao bom resultado de minha primeira grande matéria.

Consciente de que naquele dia ainda teria que voltar à redação para terminar a matéria, sai dali querendo ter continuado para conhecer mais casos emocionantes como aqueles que tinha acabado de ouvir.
Entusiasmada com o material que havia colhido, eu e Diogo tratamos de dar início à finalização da matéria. Confesso que foi parte mais difícil de toda a missão. Colocar em palavras, e ter que selecionar partes mais relevantes de toda a história emocionante que havia ouvido não seria fácil. Mas, com determinação e ainda confiante de que conseguiria cumprir tudo com êxito, finalmente, acabei a matéria.

Apresentando o resultado de tudo ao nosso editor, eu e Diogo fomos surpreendidos ao recebermos elogio do mesmo. Percebi então, que ele sabia o que estava fazendo quando confiou aquela matéria em minhas mãos e que o desafio faz parte da profissão que escolhi. Com isso, tive a prova mais do que suficiente de que estou no caminho certo.

Sabrina Assumpção

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Bom exemplo começa em casa, ou seja, na CPJ


Boulanger Souza Campos (texto)
Pedro Henrique Silva (foto)

Estudar ou empreender? Em meio a tantos desafios, correria, cobranças e preocupações, essa é uma pergunta constante entre os estudantes. Apesar da evolução do ensino superior no Brasil, nem sempre o estudante não recebe das instituições uma disciplina que proporcione desenvolver seu espírito empreendedor. Exemplo que foge a essa “quase regra” são os ex-estagiários da CPJ (Central de Produção Jornalística do curso de Jornalismo da Newton Paiva) e uma aluna de Relações Públicas, que mostraram como aliar conhecimento à prática do empreendedorismo.

Essa receita foi utilizada pela RP Fernanda Fontes e pelos formandos em jornalismo Jefferson Delbem, Leonardo Cunha e Lucas da Silva, que criaram a agência “Cola Comunicação”. A ideia surgiu pela carência de uma mídia voltada para o público jovem, principalmente universitário.

O primeiro produto da Agência é o jornal “Cola Oficial”, que conta com um design jovem, matérias bem elaboras e de interesse do público universitário. “Tem videogame, moda, agenda cultural, tudo com uma linguagem mais leve”, explica Jefferson. Os ex-estagiários destacaram a importância teórica e prática adquirida na faculdade. “A CPJ é a grande responsável por tudo que aprendemos; tanto eu quanto o Leo trabalhamos lá por um ano. Todo o trabalho de produção, edição e fechamento do jornal, que aprendemos lá, foi utilizado por nós”, diz Jefferson.

Com tiragem inicial de trinta mil exemplares, o “Cola Oficial” será distribuído — gratuitamente — nas faculdades de Belo Horizonte e região metropolitana. Além do impresso, o jornal contará ainda com uma versão on-line, que em breve será disponibilizada no endereço www.colaoficial.com.br.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Debate político ou futebol?

Por Diogo Leão

Para fazer uma boa escolha do candidato à presidência da república, sem dúvida é necessário conhecê-lo bem. Mas como isso é possível se, na hora do primeiro debate entre os presidenciáveis, transmitido pela TV Bandeirantes, a Globo exibe a semifinal da Copa Libertadores da América, entre Internacional e São Paulo?
Ontem, 5 de agosto, olhos, ouvidos e corações de milhões de brasileiros, em vez de conhecerem as propostas de José Serra, Dilma Rousseff, Marina Silva e Plínio de Arruda, estavam voltados para o jogo. Isso mostra, mais uma vez, que a TV aberta, concessão do governo, fracassou com um papel social importante, que é promover a cidadania por meio da política em nosso país. O futebol, sem dúvida, deve ser o presidente do Brasil.

O debate

 
Diferentemente de outras épocas, em que as ofensas entre candidatos predominavam, o debate ocorreu em tom sóbrio, com a exceção de algumas intervenções do candidato Plínio de Arruda que, segundo ele, era um político diferente dos demais, pois sua proposta é limitar as propriedades de terra com o máximo de 1000 hectares.

Só que pouco conteúdo significativo foi apresentado, ou seja, algo novo para mudar realmente a política social e econômica do Brasil; os presidenciáveis expuseram planos já discutidos anteriormente e que até hoje não saíram do papel — a reforma da previdência é um deles. Além disso, eles utilizaram números sobre a economia irrelevantes neste momento.

Os temas giraram sobre educação, saúde e segurança, mas qual dos três tópicos é prioridade? Para Plínio, “os três vem em primeiro”, enquanto Marina coloca a saúde como prioridade. Agora, no “bloco forte” dos presidenciáveis, José Serra comparou os três temas: “São como órgãos do corpo humano”. Disse que vai criar o Ministério da Segurança e investir no ensino profissionalizante. Dilma Rousseff também disse que os três temas devem ser atendidos simultaneamente.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

"Até breve CPJ"


Dia 14 de julho marca o início das férias da CPJ. Marca também um período de renovação. Muitos estagiários estão se despedindo da agência e outros novos chegarão.

Para o estrategista Lucas Horta, o que mais marcou foram as amizades: “O que vou levar são amigos que conheci. Espero poder retornar para poder rever o pessoal”, observa.
Embora seja o último dia coordenando, Frederico Alves diz que não é um adeus e, sim, um até breve.“Mesmo que meu contrato acabe, o vínculo continua. Sempre que precisar, vou voltar aqui”, avisa.

O estagiário Raphael Fortini acredita que a renovação é boa e espera que os novos colegas se adaptem bem ao estágio. “Aqui tem um clima bom para quem chega. Nós que estamos aqui vamos ajudar, para que a CPJ possa continuar como sempre foi”, diz. No mais, desejamos sorte a todos que estão saindo. E a quem fica, continuem fazendo da CPJ um ótimo lugar de trabalho!!!

(Pedro Henrique Silva) Texto

(Caroline Lopes) Foto

 

terça-feira, 13 de julho de 2010

"O Caso Bruno"

A CPJ, esta semana, assim como toda a população brasileira, ficou chocada com a repercussão do ‘caso Bruno’. O ex-goleiro do Flamengo é acusado de mandar sequestrar e matar Eliza Samudio. Ela tentava, na justiça, que Bruno reconhecesse um possível filho que tivera com a modelo.
Eliza desapareceu no dia 06 de junho, depois de ser atraída por Bruno com promessas de um apartamento no Rio de Janeiro e de ajuda para a criança, dizem as informações veiculadas pela imprensa, que acompanha de perto as investigações da polícia. Embora o caso não tenha sido solucionado pelas autoridades, muitos percebem que os diferentes tipos de mídia estão supervalorizando o assunto, e isso se deve certamente ao fato de uma pessoa famosa estar envolvida.
Fernanda Cesar, estudante de Direito, diz que a polícia não só tem o direito como também o dever de investigar o caso. Ela diz ainda que outros casos de pessoas comuns deveriam ser investigados com a mesma intensidade. Já Fernanda Stefani, também estudante de Direito, ressalta que a imprensa é importante para divulgar informações para a população, mas que algumas atitudes da mídia deveriam ser repensadas, pois podem acabar influenciando o julgamento dos envolvidos no crime.
O professor de Jornalismo Menoti Andreotti diz que a imprensa está cumprindo o seu papel; no entanto, ela está se apoiando apenas em fontes oficiais: “Não acho que esteja havendo exageros, mas deveriam se basear menos em fontes oficiais. Só ouviram um delegado. Acho que falharam em não questionar o porquê da saída do advogado do Bruno do caso, se foi por questões morais ou profissionais”, questiona.
Elen Magalhães

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Love in CPJ




LOVE IS IN THE AIR
A CPJ, “Central de Produção Jornalística” da Newton Paiva, pode ser chamada também de “O Paraíso Onde os Corações Perdidos se Juntam”. É, meus caros leitores, se vocês pensam que aqui se encontra apenas uma redação fria e que os nossos estagiários só se preocupam em redigir matérias, estão enganados. Senão, vejamos:

Cupido fugiu do Olimpo e, há anos, baixou na CPJ. Breno e Indy, Mara e Emerson, Thiago e Ana Clara, Lucas Limões e Dayse, Michael e Barbara, Junior e Joyce... Estes são apenas alguns dos casais que trabalharam na CPJ e se uniram ao longo dos tempos. Como diriam Zezé di Camargo & Luciano, “É o amor...”. Corações quentes, prontos para explodir.

O nosso coordenador adjunto, Edwaldo Cordeiro, acredita que a CPJ é um lugar romântico, “pois muitas pessoas se conheceram aqui, começaram a namorar e estão namorando até hoje. A CPJ promove o encontro dos alunos de vários períodos e então o envolvimento é inevitável”, receita.

A instrutora de diagramação, Helô Costa, disse que a CPJ “tem algo sobrenatural no ar, pois já formou muitos casais; a convivência é muito grande, deve ser por isso que os alunos se envolvem”. Já o nosso estagiário novato, André Nascimento, do 3º período de jornalismo, mal chegou e já percebeu que o amor reina por aqui. “As pessoas estão aqui pelo mesmo propósito e se identificam”, teoriza, ressaltando, no entanto, que está imune às flechadas do Cupido.

Para o coordenador da CPJ, professor Eustáquio Trindade Netto, isso só vem provar que os jovens de hoje continuam mais românticos do que nunca — “Pelo que vejo por aqui, são como amantes à moda antiga, daqueles que ainda mandam flores”. Para o estrategista Lucas Horta, como diria o cantor Daniel, aqui só se ouve “estou apaixonado, esse amor é tão grande, estou apaixonado por você”. Outro estrategista Pedro Silva, concorda com Lucas e ressalta que “Love is in the air”. Já a estagiária Ellen Magalhães dá a marretada final: “todas as garotas da CPJ esperam ansiosamente por uma caixa de bombons ‘sonhos de valsa’ e um convite para jantar”. À luz de velas, é claro.
Caroline Lopes

quarta-feira, 23 de junho de 2010

TROTE


Texto ( Caroline Lopes, Frederico Alves)

Foto ( Frederico Alves)


Depois de seis meses, o trote da CPJ voltou a funcionar. Os alvos foram os novos estagiários. Nathália Gorito e André Coelho, que nada perceberam, (até a publicação desta matéria). HAHA.

O nosso glorioso trote, funciona assim: pedimos que os nossos calouros façam um relatório que supostamente chegará a reitoria, o relatório deve conter informações pessoais e expectativas sobre o estágio, ao final os novatos devem entregar o relatório para os coordenadores Eustáquio e Edwaldo e os estrategistas Fred e Lucas assinarem. A foto a seguir mostra o relatório dos nossos anjinhos tão inocentes....

segunda-feira, 14 de junho de 2010

CPJ conta com mais uma estágiaria


Segunda-feira, 14 de junho. A Central de Produção Jornalística recebe mais uma estagiária. O nome da futura jornalista é Nathália Fernandes Cachoeira Gorito. Com apenas 20 anos, a estudante cursa o 4º periodo de Jornalismo aqui na Newton Paiva.
Ela disse que pretende aprimorar seus conhecimentos na área, "Estou muito empolgada para colocar em prática tudo que aprendo na teoria. Creio que na CPJ aprenderei o essencial para ingressar no mercado de trabalho".

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Dead line!

Esta semana a redação da CPJ pegou fogo.
Acontece que a Newton Paiva realizou, simultâneamente, uma semana de exposição de trabalhos interdisciplinares, uma feira produzida pelo curso de Varejo e um seminário organizado pelos alunos do curso de Direito. Tudo isso sem falar nas atividades habituais da CPJ.
Os estagiários estiveram ocupados durante toda a semana, mas deram conta do recado. As matérias foram entregues, cumprindo todos os dead lines previstos.
A expeiência foi interessante porque proporcionou aos estagiários uma noção maior de como é a correria das redações.
Para conferir as matérias produzidos, basta acessar o site do Centro Universitário Newton Paiva.
http://www.newtonpaiva.br/index.aspx
Ao longo da próxima semana elas já estarão disponíveis.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Novo membro integra a equipe da CPJ

Esta semana a CPJ ganhou uma nova estagiária. Seu nome é Caroline Lopes.
Carol, como é carinhosamente conhecida, está cursando o quarto período de Jornalismo no turno da noite e chegou na segunda feira desta semana.
Ela contou ao blog que está muito feliz com o novo estágio e acha que a experiência só tem a acrescentar, “é importante que a pessoa tenha experiência no impresso, assim ela pode conseguir emprego em qualquer lugar”.
Este é o primeiro estágio de Carol, por isso o grande entusiasmo e expectativas. “Eu quero adquirir experiência fazendo boas matérias”, conta. E não demorou muito para que ela iniciasse seu aprendizado jornalístico. Hoje, Carol fez sua primeira entrevista para a reportagem de estreia.
Para estagiar na CPJ, Carol fez uma prova de português e conhecimentos gerais aplicada semestralmente. Além da CPJ, os aprovados são enviados para outros lugares.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

O país dos técnicos de futebol

Texto: Ellen Magalhães e Gabriel Moura

Falta menos de um mês para a Copa do Mundo. Todas as seleções classificadas convocaram seus jogadores para disputar a tão almejada premiação de melhor do planeta. Por aqui, no último dia 11 de maio, na capital do Rio de Janeiro, Dunga anunciou seus convocados. Alguns concordaram com a linha imposta pelo treinador em deixar de fora os “Meninos da Vila”, Neymar e Ganso, do Santos, além do atacante rubro-negro Adriano. Para saber o que as pessoas pensam, percorremos o NP4 para descobrir a opinião dos funcionários sobre a seleção que vai à Copa.
Para Fernando Henrique, estagiário do Núcleo de Televisão, o técnico Dunga acertou na convocação. Segundo ele, “a seleção tem que manter a coerência, pois os Meninos da Vila estão muito prepotentes”. Fernando observa que o futebol brasileiro está formando muitos moleques, e não jogadores profissionais. “As pessoas estão confundindo a alegria do futebol brasileiro com molecagem”, ressalta. No caso do Adriano, Fernando acredita que ele “mereceu não ser convocado, por fazer pouco caso da seleção”.
Na Massan-Z, a convocação não foi muito bem recebida pelos estagiários. Para Arthur Edin, “o Dunga não fugiu muito da linha de trabalho que fazia nos amistosos e campeonatos, como a Copa América. Porém, houve algumas convocações estranhas como a do Grafite, jogador do time alemão Wolfsburg, e de Doni, do Roma da Itália”. O estudante de publicidade e propaganda Diego Fialho respeita a decisão de Dunga e ressalta que “os Meninos da Vila ainda não têm a experiência para jogar a Copa”.
A estagiária Mariana Amorim, da AGERP, é bem mais radical em sua opinião. Ela desaprova completamente a convocação: “Acho ridículo o time montado por Dunga, e, por causa disso, nem vou torcer pelo Brasil. Segundo ela, o técnico falou em tanta coerência e não teve nenhuma”. E reitera, “a lista de espera tem mais condições de jogo que os convocados”.
Para o pessimista Alexandre Mendes, cinegrafista do NP4, Dunga convocou mal. “Ele não vai arrumar nada na Copa, os meninos do Santos, Neymar e Ganso, tinham que ir”, diz.



Créditos da charge: Lieberson - www.portaldotransito.com.br

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Aeronáutica também faz parcerias com CPJ

O Jornal CIAAR em Foco, produzido pelo Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica em parceria com a CPJ está em fase de preparação de sua 22º edição. O CIAAR tem como objetivo formar oficiais capazes de cumprir diversas funções na Aeronáutica Brasileira.
Na semana passada o repórter Raphael Fortini cubriu a formatura do CASOP, Curso de Adaptação em Saúde Operacional. O treinamento visa preparar oficiais para situações difíceis na aréa da saúde.
Dentre em breve novas matérias serão feitas.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

CPJ participa da EXPOCOM 2010

A CPJ foi selecionada para concorrer á EXPOCOM 2010. Trata-se de uma feira que premia estudos e iniciativas experimentais bem sucedidas em comunicação. Todos os projetos são desenvolvidos por alunos com a orientação de um professor.
A premiação é divida por regiões. Pela região Sudeste o evento acontecerá no XV Congresso de Ciências da Comunicação, que será sediado pela Universidade Federal do Espírito Santo, em Vitória.
Mas o jornalismo não representará o Centro Universitário Newton Paiva sozinho. Este ano todas as habilitações em comunicação têm projetos concorrendo e somos a instituição com o maior número de iniciativas finalistas.
A CPJ ganhou a EXPOCOM em 2005 e 2006. Mais uma vez, o trabalho do Centro de Produções Jornalísticas terá a chance de ser reconhecido. Para ver todos os projetos finalistas na área de jornalismo acesse: http://www.intercom.org.br/congresso/regionais/2010/sudeste/expocomjornalismo.shtml

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Amor pela música desde criança

Texto: Ellen Magalhães e Mariana Cecília
Foto: Lucas Horta

Nesta terça feira (20) o programa Descolado recebeu, no estúdio de TV do NP4 (Rua Catumbi 456), Mariana Roncale e Cecília Pacheco, clarinetista e harpista do Grupo Moderato. O conjunto interpreta os mais variados estilos musicais e ganha a vida tocando em casamentos em Belo Horizonte. No programa produzido pelos estudantes de jornalismo da Newton Paiva, elas deram uma “canja” do que fazem nas apresentações.
As meninas começaram cedo no mundo da música. A clarinetista Mariana conta que por volta dos cinco anos começou com aulas de flauta doce em casa. “Só depois fui para a escola de música”, diz. O amor pela clarineta veio logo em seguida: “Quando eu assistia a uma apresentação de música e vi duas clarinetistas saindo da plateia, achei aquilo muito legal”.
Cecília também teve aulas em casa e sua escolha pela harpa veio de forma inusitada. “Quando pedi para tocar harpa, minha mãe achou que eu estivesse ficando louca”; e completa, “disse que não acharia este instrumento. Mas quando fui conhecer a escola de música, ele foi o primeiro que vi”, brinca.
Mariana já tocou em grupos de samba e Cecília já passou pela Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. Só depois as duas fundaram o Grupo Moderato. “As pessoas nos viam tocando e aí ficamos conhecidas”, contam. Para as garotas que gostam de todos os estilos de música, as canções têm um poder transformador. Cecília diz que “a ligação da pessoa com a música é algo espiritual”.
O Descolado vai ao ar no dia 24 de abril, na Band Minas, às 10h50. Não percam!




Harpista: Cecília Pacheco


Clarinetista: Mariana Roncale

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Série dá dicas de como se especializar

Está disponível no blog "Novo em Folha", coordenado pela editora de treinamento da Folha de S. Paulo, Ana Estela de Sousa Pinto, uma série que dá dicas sobre como cobrir várias áreas do jornalismo.
Os capítulos são publicados toda quinta-feira. O desta semana é sobre jornalismo esportivo. Se você pretende se especializar em esportes esta é uma boa dica.
O endereço é: http://novoemfolha.folha.blog.uol.com.br/

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Concurso universitário – Rede CNN

A Rede CNN abre inscrições para Concurso de Jornalismo Universitário.
Para participar o candidato deve fazer um vídeo mostrando iniciativas transformadoras em sua cidade.
Se ganhar, ele terá sua matéria exibida pela Rede CNN e ganhará uma viagem de 3 dias para Atlanta (EUA) onde conhecerá os estúdios da emissora.
As inscrições vão até 8 de julho de 2010. Mais informações no site:
http://www.concursocnn.com.br

quarta-feira, 31 de março de 2010

CPJ cobre evento sobre Mídias Digitais

Na semana passada, nos dias 24 e 25 de março, o Centro Universitário Newton Paiva promoveu dois debates sobre o uso das Redes Sociais por profissionais de comunicação.
Dentro do "Comunicação em Debate, realizado pelo professor Hely Costa, esteve em pauta a necessidade crescente do uso das mídias digitais para a propagação de informações; comerciais e jornalisticas.
Nomes de peso estiveram presentes. Entre eles estão Luíz Rocha, jornalista responsável pelo portal do jornal "O Tempo", e Fábio Gomides, ex-aluno do curso de jornalismo de Newton Paiva e gerente de marcas do Chevrolet Hall.
Os estagiários Gabriel Moura e Ludimila Rezende cobriram o primeiro dia do evento, Hellen Mgalhães, Bárbara Camilo e Aline Maia, cobriram o segundo.
Para maiores informações, leia as matéiras produzidas na íntegra:

Primeiro dia:
http://www.newtonpaiva.br/Acontecenanewton/news.aspx?newsid=224211

Segundo dia:
http://www.newtonpaiva.br/Acontecenanewton/news.aspx?newsid=224211