Fotos: Dayse Aguiar
Pedro Álvares Cabral foi um famoso navegante português que encontrou um mundo pra lá de estranho, o planeta brasilis. Neste lugar, o jornalismo sofreu um duro golpe com a extinção do diploma de jornalista. Mas faltou ao Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais e à Fenaj promover uma grande mobilização para impedir a decisão do STF.
Na última quinta-feira (25), na Av. Álvares Cabral, 400, estiveram reunidos estudantes e jornalistas na sede do Sindicato dos Jornalistas em Belo Horizonte, onde a proposta era discutir a queda do diploma e todas as implicações que a decisão insensata do STF pode causar aos profissionais da área e à sociedade. Porém, os problemas começam justamente na definição dessa classe. Sindicato, segundo o Aurélio, seria a organização de defesa dos trabalhadores. Seria, se o sindicato agisse como tal, defendendo aqueles que fazem parte dele.
O auditório estava vazio, assim como as argumentações
No debate sobre a discussão do fim da obrigatoriedade do diploma, estavam presentes representantes do departamento jurídico do SJPMG, para esclarecer dúvidas aos profissionais de imprensa e estudantes e definir estratégias para mobilizar a categoria. Em meio a discursos inflamados, como o da ex-presidente do Sindicato Dinorá do Carmo, que afirmou que a decisão do STF deixou de ser jurídica e se tornou explicitamente política e que a formação acadêmica é imprescindível para que se possa atuar na área.
Dinorá do Carmo contesta o julgamento do STF
O que era pra ser um debate da classe e da sociedade, transformou-se em um debate de interesses pessoais. A verdade é que quem foi ali procurando respostas ou uma proposta de ação produtiva, saiu de mãos abanando. Segundo os presentes, a única alternativa a ser articulada foi a PEC, objetivando uma modificação na Constituição para a exigência do diploma para o exercício da profissão de jornalista.
Por fim, a reunião serviu para saber em primeira mão do falecimento do astro pop Michael Jackson.