sexta-feira, 26 de junho de 2009

Sindicato nada Pop

Texto: Dayse Aguiar e Lucas Horta
Fotos: Dayse Aguiar
Repórteres estagiários da Central de Produção Jornalística – CPJ


Pedro Álvares Cabral foi um famoso navegante português que encontrou um mundo pra lá de estranho, o planeta brasilis. Neste lugar, o jornalismo sofreu um duro golpe com a extinção do diploma de jornalista. Mas faltou ao Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais e à Fenaj promover uma grande mobilização para impedir a decisão do STF.
Na última quinta-feira (25), na Av. Álvares Cabral, 400, estiveram reunidos estudantes e jornalistas na sede do Sindicato dos Jornalistas em Belo Horizonte, onde a proposta era discutir a queda do diploma e todas as implicações que a decisão insensata do STF pode causar aos profissionais da área e à sociedade. Porém, os problemas começam justamente na definição dessa classe. Sindicato, segundo o Aurélio, seria a organização de defesa dos trabalhadores. Seria, se o sindicato agisse como tal, defendendo aqueles que fazem parte dele.


O auditório estava vazio, assim como as argumentações


No debate sobre a discussão do fim da obrigatoriedade do diploma, estavam presentes representantes do departamento jurídico do SJPMG, para esclarecer dúvidas aos profissionais de imprensa e estudantes e definir estratégias para mobilizar a categoria. Em meio a discursos inflamados, como o da ex-presidente do Sindicato Dinorá do Carmo, que afirmou que a decisão do STF deixou de ser jurídica e se tornou explicitamente política e que a formação acadêmica é imprescindível para que se possa atuar na área.

Dinorá do Carmo contesta o julgamento do STF

Houve também o pronunciamento da oposição sindical, que manteve o discurso de que se chegamos a esse ponto, é porque não houve mobilização e interesse do próprio Sindicato.
O que era pra ser um debate da classe e da sociedade, transformou-se em um debate de interesses pessoais. A verdade é que quem foi ali procurando respostas ou uma proposta de ação produtiva, saiu de mãos abanando. Segundo os presentes, a única alternativa a ser articulada foi a PEC, objetivando uma modificação na Constituição para a exigência do diploma para o exercício da profissão de jornalista.
Por fim, a reunião serviu para saber em primeira mão do falecimento do astro pop Michael Jackson.
No debate, quem roubou a cena foi Michael Jackson

“Fora Gilmar”, o povo pediu!

Texto: Breno de Araújo e Lucas Simões
Fotos: Dayse Aguiar
Repórteres estagiários da Central de Produção Jornalística – CPJ



“Gilmar Mendes, sai do judiciário que o povo brasileiro não é besta nem otário”, gritavam os manifestantes. No último dia 24, o povo foi às ruas pedir a saída do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes — ou Gilmar Dantas, como foi chamado pelos manifestantes. Numa concentração em frente ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), manifestantes do movimento “Saia Gilmar” gritaram palavras de ordem e acenderam velas, para “iluminar o judiciário brasileiro”.
“Queremos apenas que o ministro Gilmar Dantas escute o povo, saia às ruas para escutar o povo, que está revoltado com sua atuação no STF”, explicou a professora e líder do movimento em Belo Horizonte, Laura Furquim Xavier.
O movimento “Saia às ruas” nasceu do bate boca travado entre Gilmar Mendes e o também ministro do STF, Joaquim Barbosa, em abril deste ano. Na ocasião, Barbosa acusou o presidente do Supremo de “estar destruindo a justiça brasileira”, e chamou o ministro para “sair às ruas” e enfrentar o povo.

No endereço http://www.saiagilmar.blogspot.com/ é possível conhecer melhor o movimento e se manter informado sobre as atitudes do ministro Gilmar.

Estudantes de jornalismo de várias faculdades aproveitaram para protestar contra a decisão do STF, de por fim a obrigatoriedade do diploma de jornalista. Os estudantes fizeram coro com gritos de “Fora Gilmar!”.

A universitária Débora Martins Ferreira, que está cursando o 2º período de jornalismo, considera fundamental o movimento e se mostrou indignada. “É muito importante manifestarmos, pois não é à toa que estamos fazendo faculdade. Não estamos investindo na nossa profissão pra qualquer um conseguir ocupar o mesmo cargo que a gente”, desabafou.
Indhiara Souza, que cursa o 4º período de jornalismo, acha difícil que a decisão do STF possa ser revertida. Mesmo assim, a universitária participa do protesto: “Eu acho que podemos manifestar pra deixar registrada a nossa indignação”, explica. Para ela, o que mais pode afetar a classe dos jornalistas é o salário, devido a desvalorização do profissional. Apesar disto, a estudante ainda mantém as expectativas. “Vou continuar estudando”, afirma.
Gilson Reis, presidente do Sindicato dos Professores de Instituições Privadas (SINPRO), também apoia a manifestação. “É preciso pressionar o Supremo Tribunal Federal e também o Congresso, porque no mínimo o que devemos agora exigir é que seja regulamentada essa profissão. Impondo uma derrota ao Supremo mesmo que eles tentem desvirtuar uma profissão tão cara à democracia de um país”, afirma.


Para Gilson Reis, se o Supremo não tiver a capacidade de reverter, que pelo menos este movimento faça pressão sobre outras instituições, como a Câmara dos Deputados. “Temos que pressionar para que acelere o processo de debates, que seja aprovada urgentemente uma proposta de regulamentação da profissão de jornalista”, ressalta.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Para indagar

A enquete do OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA, desta semana, questiona a isenção da mídia na cobertura da decisão do STF em não exigir o diploma para o exercício do jornalismo:
A mídia foi isenta na cobertura da decisão sobre o
fim do diploma para o exercício do jornalismo?

www.observatoriodaimprensa.com.br




Outras questões:


Será que pode haver isenção na cobertura de um caso como este? Que tipo de "isenção" podemos esperar sobre um tema tão polêmico e tão próximo do profissional jornalista?


Vamos debater. Deixe seu comentário!

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Alunos criam jornal para comunidade

Texto: Michael Eudes
Fotos: Dayse Aguiar
Repórteres estagiários da Central de Produção Jornalística – CPJ



Trabalho em equipe, iniciativa, disposição e preocupação com o social. Tudo isso fez parte do projeto realizado pelos alunos do 3° período de jornalismo da Newton Paiva. A partir do trabalho interdisciplinar das matérias Psicologia da Comunicação e Leitura e Produção de Textos II, foi criado o "Jornal do Morro”.



O jornal é desenvolvido para a comunidade do Morro das Pedras


O “Jornal do Morro” conta a história de alguns moradores do aglomerado Morro das Pedras, na região oeste de Belo Horizonte, e traça o perfil do trabalhador da comunidade. O projeto gráfico e as matérias foram produzidos pelos alunos, que passaram pela supervisão do professor Eustáquio Trindade Neto, de Leitura e Produção de Textos Jornalísticos II. “Foi bom para aprender a maneira de se fazer um jornal de verdade”, explicou o estudante Lucas Gomes Horta. Os alunos participaram do processo de edição do jornal e tiveram uma noção de como é rodado um jornal em uma gráfica.

Os alunos Carla Oliveira e Lucas Horta conferem o resultado final de todo o projeto

“Apesar do curto espaço de tempo, a cooperação de todos foi um fator que contribuiu para que tudo corresse bem”, ressaltou Adrielle Figueiredo Lopes, responsável pelo projeto gráfico. Outro fator importante foi a experiência de lidar diretamente com os principais problemas sociais presentes na capital. “Na matéria que fiz pude perceber a falta de estrutura familiar. Crianças saiam para comprar coisas com muito dinheiro na mão, sem a vigilância dos pais”, descreve Indhiara Souza.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Brasil: 190 milhões de jornalistas

Texto: Dayse Aguiar e Lucas Horta
Fotos: Dayse Aguiar
Repórteres estagiários da Central de Produção Jornalística – CPJ


Em julgamento polêmico, STF derruba a obrigatoriedade
do diploma de jornalista

Banalização do jornalismo gera polêmica


Depois de 40 anos da regulamentação da profissão, descobrimos que para ser jornalista não precisa de preparo ou qualificação acadêmica. Segundo o Supremo Tribunal Federal, para exercer a profissão basta ter ‘dom’.
Nesta última quarta feira, depois de 4 horas de julgamento e comparações sórdidas, o ministro e relator do processo, Gilmar Mendes, disse que “um excelente chefe de cozinha poderá ser formado numa faculdade de culinária, o que não legitima estarmos a exigir que toda e qualquer refeição seja feita por profissional registrado mediante diploma de curso superior nessa área”.
Diante de tamanho absurdo e descaso com a profissão, a repórter fotográfica Vera Godoi disse que esse foi um golpe a democracia, “isso aconteceu porque a sociedade não se mobilizou, e agora todos vão perder com o resultado do processo”. Vera se mostrou indignada com a decisão e enfatizou que liberdade de expressão é diferente de informação de qualidade.


O reporter estagiário da CPJ, Lucas Horta, entrevista Vera Godoy por telefone

Em entrevista publicada no site Jornalistas de Minas, o presidente do sindicato dos jornalistas de Minas Gerais, Aloísio Morais, disse que essa decisão significa um retrocesso que pode ter graves repercussões para a sociedade.
Esse episódio pode levar o enfraquecimento do curso de Jornalismo no país, já que além de se preocupar com a baixa oferta de trabalho, o aluno também se sentirá ameaçado por um futuro incerto.
Em primeiro momento, a banalização do diploma pode não significar muito para a grande imprensa; porém, daqui alguns anos, fazer jornalismo vai virar moda e até o Ministro Gilmar Mendes vai aparecer por aí como freelancer, tirando as oportunidades daqueles que passam quatro anos dentro da sala de aula.

Estaria o jornalismo de qualidade ameaçado?

terça-feira, 9 de junho de 2009

A emoção tomou conta da CPJ

No último dia 5 o coordenador dos Institucionais deixou a CPJ. Jefferson Delbem, que agora está na rádio Band News FM, discursou emocionado. Tudo foi registrado por Dayse Aguiar.

Leia na íntegra o discurso de Jefferson:


É chegado o dia da despedida...



Queridos colegas extensionistas, venho por meio desta, com grande pesar, informar a todos, a partir da presente data, que estou me desligando desta agência. Na verdade, vocês sentiram demais a minha ausência, menos o Lucas, que vai assumir a minha cadeira.
Foram doze meses de aprendizado e convivência harmoniosa, o nascer de várias amizades. É com meu coração banhado em lágrimas que escrevo esses agradecimentos.
Durante todo o período em que estive na CPJ, aprendi várias técnicas, que contribuíram “extrognificamente” com minha formação como acadêmico de jornalismo.
Fico feliz por ter feito amigos durante esse período, no qual posso resumir em apenas uma frase: Foi “estrembulamente” inoxidável!
Agradeço aos extensionistas do Turismo, que me proporcionaram fazer algumas enquetes e dois happy hours.
Ao extindo Baleia, que não cheguei a participar efetivamente, mas que vi crescer ao meu lado.
À diagramação, por me suportar lá, mesmo nos dias de maior estresse.
Aos Institucionais, aonde cheguei desacreditado, mas superei todos os desafios.
E claro, à editoria on line, na qual participei de sua formação, liderando-a desde o começo.
Um agradecimento especial aos meus editores, que me ajudaram em minha empreitada, sem eles eu não seria nada.
Obrigado.
Com amor...
Jefferson Delbem.


(Momentos de emoção na Central de Produção Jornalística)

segunda-feira, 8 de junho de 2009

De um ângulo diferente, artigos contam a história do Jornalismo no Brasil

Renata Ferreira e Daisy Silva,
alunas do 2º período de Jornalismo


Dois de maio foi especial para o quarto período do curso de Jornalismo da Newton Paiva. A revista "Imprensa e História", fruto de muito trabalho, teve seu lançamento. O objetivo é a análise de matérias jornalísticas brasileiras, veiculadas na imprensa escrita. Os alunos, por meio de suas inferências, produziram artigos acadêmicos sobre coberturas realizadas em determinados momentos históricos.O lançamento recebeu o segundo período de Jornalismo — que também lançou a revista “Polissemia” — o terceiro período, a coordenadora do curso, professora Marialice Emboava, e o professor Eustáquio Trindade.A revista Imprensa e História, em seu segundo volume, apresenta, na edição deste ano, temas diferenciados e muito importantes. O primeiro artigo, dos autores Paolo Xavier e Rogério Vital, aborda a cobertura realizada pelo jornal Estado de Minas da doença e morte de Tancredo Neves. Na sequência, a greve dos trabalhadores da construção civil em Belo Horizonte, a cobertura da Copa do Mundo na capital mineira, as diretas-já também na capital, o “Mensalão”, o fechamento da TV Itacolomi, a imagem política de Juscelino Kubitscheck, o impeachment de Fernando Collor, as manifestações contra o regime militar e o movimento golpista de 1964.
Paolo Xavier mostrou-se bastante feliz com o resultado: “É o meu segundo artigo acadêmico e o meu primeiro para uma revista. Foi uma experiência muito boa e muito gratificante.”
Amanda Goulart, uma das autoras do artigo “Manifestações contra repressão: a morte do estudante Edson Luís nas páginas do jornal Estado de Minas”, disse que é “maravilhoso produzir um artigo como esse, tão rico de informações”.
No final das apresentações, emocionada, Marialice fez suas considerações: “Essas duas revistas apresentadas hoje são lindas. Eu tenho certeza de que vocês serão ótimos profissionais. Meus agradecimentos a vocês alunos e à professora Juniele.”
Juniele Rabêlo foi a idealizadora e a organizadora das revistas “Imprensa e História” e “Polissemia”.

sábado, 6 de junho de 2009

Blog novo, vida nova!


Texto: Michael Eudes
Repórter estagiário da Central de Produção Jornalística – CPJ


www.blogdacpj.blogspot.com


Com a suavidade e leveza do verde acinzentado, além dos novos textos e fotos, o blog da CPJ está de cara nova! As mudanças feitas por Mariana Reis e Breno de Araújo renovaram a aparência do blog e do conteúdo — que continua melhor a cada dia.

Depois da escolha do novo Zé Bob (Gabriel Moura) e da Amélia Bicudo (Dayse Aguiar), o ciclo se renova e os novos estagiários chegam. Não poderia ser diferente com o blog. A mesmice é uma coisa que nada tem a ver com jornalismo. Por isso, a renovação e inevitável e muito necessária.

“Eu queria azul, o Breno, branco, mas o verde acinzentado dá um tom mais sério e melhora a visibilidade”, explica Mariana Reis. Se dependesse dela seria rosa, quem a conhece sabe o porquê. A mudança agradou muito os estagiários, no entanto, alterações ainda podem ser feitas. “Gostei muito do fundo claro, mas acho que os textos deveriam estar justificados e a cor dos links poderia ser outra”, opina Indhiara Souza.

Quem acessar a “fênix” da Agência de jornalismo poderá ler matérias sobre os principais acontecimentos da Newton Paiva, alem de conhecer o funcionamento e os bastidores. Agora, se preferir acompanhar de perto para ter noção do dia-a-dia da vida de um repórter, venha nos conhecer!

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Revistas produzidas por alunos de Jornalismo

Renato Vieira, Shirley Pacelli (textos)
Mariana Reis (fotos)
Repórteres estagiários da Central de Produção Jornalística – CPJ



Estudantes de Jornalismo lançaram simultaneamente duas revistas acadêmicas na Newton Paiva: “Polissemia”, dos alunos do 2º período e “Imprensa e História”, dos alunos do 4º período. Projetos desenvolvidos exclusivamente pelos alunos, abordam grande diversidade de temas. Diferentes em seu foco, a “Polissemia” discute assuntos atuais, enquanto “Imprensa e História” aborda fatos que marcaram a história política do país. O evento foi realizado no dia 2 de junho, no Estúdio de TV Jornalista Roberto Marinho, no NP4.A apresentação dos artigos iniciou-se com a turma do segundo período. Dentre eles, destacou-se o tema “Estado Nacional e saúde pública: o governo mexicano frente à epidemia do vírus Influenza A (gripe suína)”. O grupo questionou o papel do Estado-nação, que combateu não a doença, mas os mexicanos. “A doença está globalizada. A Internet está globalizada. E a saúde pública, está?” — indigna-se Talitha Borges, integrante do grupo.


Outro tema que gerou polêmica foi “Educação e globalização: reflexões sobre o ingresso de alunos da rede pública de ensino em universidades federais”. Os alunos discutiram o sistema de cotas e de bônus para o ingresso de alunos do ensino público nas faculdades. Segundo eles, “essas medidas do governo são quantitativas e não qualitativas”. Além desses, trabalhos sobre relevantes questões como crimes digitais, meio ambiente, tráfico humano, Fórum Social Mundial e crime organizado também foram debatidos.
O projeto gráfico da revista “Polissemia” foi desenvolvido pela aluna Kely de Castro, do 2º período. “Eu achei muito bacana desenvolver esse projeto editorial. A gente não quer vender o conhecimento, mas disponibilizá-lo em outras fontes, para que as pessoas possam participar”, explicou. Formado em Belas Artes pela UFMG, Marco Antônio Mota, que elaborou as ilustrações junto com Ricardo Malagoli, do 3º período de jornalismo da Newton, acredita que “o trabalho iniciado nas revistas é apenas o começo na vida destes futuros jornalistas”.




Felipe e Thiago: “a história das diretas estava mal contada, por isso decidimos resgatá-la”


As apresentações dos alunos do 4º período levantaram discussões sobre a imparcialidade na cobertura da mídia em temas que vão da doença e morte do ex-presidente Tancredo Neves à greve dos trabalhadores da construção Civil em BH, passando pela repressão do regime militar, fechamento da TV Itacolomi, Copa do Mundo de 1950, mensalão, imagem política de Juscelino Kubitscheck, impeachment de Fernando Collor e golpe militar de 1964.Thiago Rocha, do 4º período, escolheu o tema Diretas Já, “porque a história das diretas em BH estava um pouco escondida e decidimos, de certa forma, revelá-la”.

Para a professora Junielle Rabêlo, “um momento de festa”

Radiante com o resultado, a professora Junielle Rabêlo observou que “os universitários se preocuparam em construir o conhecimento juntos, pensando num resultado coletivo e isso foi o mais incrível do projeto”.
A coordenadora do curso de Jornalismo, Marialice Emboava, destacou a iniciativa dos alunos, lembrando que a universidade deve priorizar o espaço para os debates e para a reflexão, através de iniciativas como esta.