segunda-feira, 25 de outubro de 2010

5° Contato mobiliza alunos em busca de conhecimento e novas experiências







Cica Alfer e Nayara Carmo

O “5° Contato” — Encontro de Comunicação Integrada — teve sequência nesta quinta-feira, 21 de outubro, e contou com palestras e oficinas relacionadas às áreas de comunicação. O encontro reuniu especialistas em mídias digitais, comunicação interna e assessoria de imprensa e política.

Wagner Tameirão, Diretor do Teatro Alterosa, abriu a primeira palestra do dia para os alunos do turno da manhã. Ele falou sobre como fazer a divulgação e assessoria de uma empresa na área de cultura. Já os jornalistas, Sônia Pessoa e Paulo Fernandes Seabra, falaram sobre um crescente setor para os estudantes de comunicação: a assessoria política. Como fazer uma campanha de um candidato, reforçar e construir uma imagem do mesmo e lidar com as pressões do dia-a-dia.

Na parte da noite, Ludmila Bifano, que apresentou a palestra Case Usiminas– Vila Ipanema, destacou a importância da interação entre profissionais de comunicação e alunos. “O encontro possibilita ver na prática como funciona o dia a dia e como aproveitar as oportunidades e situações vivenciadas após o ingresso no mercado de trabalho”, ressaltou.

A preocupação com a formação de profissionais qualificados e também comprometidos com a ética jornalística foi um dos temas abordados na palestra Comunicação para Mobilização, de Maria Cecília Siffert, coordenadora do Movimento Nossa BH. ”A busca por comprometimento do profissional qualificado da área de comunicação deve ser sem interesses comerciais e sim, sociais” observa ela. Mariana Barros, assessora de comunicação do Nossa BH e jornalista responsável pela palestra, acrescenta: ”propiciar a vivência do cotidiano é o principal objetivo, com isso, agrega-se envolvimento do aluno com experiência profissional”.

Repercussão

Cursando o 2º período de relações públicas, a aluna Maria Clara Barbosa enfatizou a oportunidade de conhecer novos assuntos. ”Essa é a oportunidade de ter contato com assuntos que não vemos nas salas de aula”, observou.
Nessa mesma linha de pensamento, a aluna do 8° período de Publicidade e Propaganda, Flávia Mendes aprova a realização de encontros como esse pela Newton Piava. “O encontro agrega conteúdo e conhecimento através da participação de profissionais efetivos no mercado”, afirmou.

5º Contato debate importância das novas mídias







Diogo Leão e Ellen Magalhães
Alunos da Central de Produção Jornalística (CPJ)

O primeiro dia do 5º Contato, o encontro anual dos cursos de comunicação do Centro Universitário Newton Paiva, no dia 20 de outubro de 2010, começou a todo vapor. Contando com a participação especial de importantes personagens da comunicação social, como a jornalista cultural Paula Senna, que trabalha na assessoria de comunicação do Grupo Galpão e da Prefeitura de Belo Horizonte; Isabela Starling, assessora de imprensa da Usiminas; a jornalista Cíntia Paes, editora do G1, o site de WEB TV da Rede Globo Minas; e Guilherme Pena, assessor de imprensa da FIAT Automóveis.

A palestra com a jornalista cultural Paula Senna abriu o evento no turno da manhã. A jornalista falou sobre a importância das redes sociais na relação do público e do Grupo Galpão, um dos mais famosos grupos de teatro do Brasil. A segunda palestra do dia foi com a assessora de imprensa da Usiminas, Isabela Starling, que contou um pouco da comunicação em uma grande empresa. A profissional considerou que um evento como o 5º Contato “é importante, pois no futuro os alunos que estão aqui serão do mercado de trabalho e alguns conselhos que ouviram nesta palestra poderão ajudá-los”.

Na parte da noite, a estudante de jornalismo Érica Fonseca, apresentadora do programa “Fuzarka”, produzido pelo Núcleo de TV do curso de Jornalismo da Newton Paiva e veiculado na Rede Bandeirantes; e a professora Marta Neves, conduziram a apresentação do evento. As professoras Marialice Emboava e Maria Aparecida de Souza, coordenadoras dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda, deram as boas-vindas aos estudantes, valorizando sua importância na comunicação social.
Em sua exposição, Cíntia Paes explicou sua experiência profissional com a internet dentro da Globo Minas e chamou a atenção dos estudantes presentes quanto ao fato que “os profissionais vão precisar ser multiplataformas, vão ter que saber usar a internet”. Já Guilherme Pena explicou como conseguiram usar as novas mídias sociais para fazer do lançamento do Novo FIAT Uno a maior entrevista coletiva do mundo.

Mariana Carvalho, estudante do 8º período de jornalismo, comentou que “as palestras foram um benefício, pois como profissionais teremos que saber lidar com as novas mídias e com as informações que chegam por todos os lados através das novas tecnologias”. Já Cristiane de Araújo, estudante do 2º período de Relações Públicas, achou que “o evento está acrescentando muito ao conteúdo do curso, no que diz respeito à comunicação interna e externa”. A estudante Amanda Carolina, do 4º período de jornalismo, gostou da palestra do jornalista Guilherme Pena: “informativa, esclarecedora, que mostra a forma inovadora com que a Fiat trabalha a comunicação”.

7ª Caminhada pela Paz leva crianças e moradores da Vila Maria às ruas




Cica Alfer

Nesta sexta- feira (22) aconteceu, na Vila Maria, em Belo Horizonte, a 7º edição da “Caminhada pela Paz”. Com o tema ecologia e harmonia, o evento é parte de um movimento que surgiu do desejo de muitas pessoas em contribuir na construção de uma cultura de paz, e conta com a participação de lideres comunitários, comerciantes, associações, dirigentes e educadores das escolas municipais locais, centro de saúde, grupos culturais e igrejas da comunidade.

A passeata busca envolver as crianças, tanto na confecção de flores usadas para representar a paz, quanto no desenvolvimento de projetos que visam integrar a comunidade e diminuir os índices de violência. “O importante é como isso afeta as crianças — até a própria criança já usa o termo somos da paz quando se depara com brigas e atritos — no ambiente escolar”, afirmou Aparecida Miranda, coordenadora do projeto Providência e psicóloga na Vila Maria.

Enfatizando a importância do projeto e seu reflexo na comunidade, a irmã Maria Auxiliadora, diretora do Providência, diz também: “O projeto tem o intuito de mostrar à comunidade que é possível viver de forma mais serena e responsável, para que a vida dessas crianças não seja tirada antes do tempo”.
Os moradores mostram-se contentes com a iniciativa e participam ativamente, seja colocando flores brancas nas portas de suas casas, ou indo junto com a marcha pelas ruas da Vila. “Essas crianças participando, cantando e andando pela paz nos deixa com esperança, isso tudo é realmente muito bonito. Aqui melhorou muito, ficou muito mais tranquilo depois que o projeto começou”, contou com um sorriso nos lábios, João Evangelista, morador da Vila há mais de 10 anos.

No final do percurso, todos se juntaram dando um abraço simbólico no terreno que futuramente será construído o Parque Ecológico da Magenta, umas das reivindicações dos moradores junto à Prefeitura e já incluso na votação futura do Orçamento Participativo (OPBH).

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Newton Paiva por dentro da Rádio Globo







Bárbara Andréa, Diego Dos Santos, Raul Carvalho e Boulanger Souza Campos (Fotos – alunos da Central de Produção Jornalística – CPJ)

No dia 18 de outubro, a Newton Paiva, na quadra da unidade 800, do Campus Carlos Luz recebeu, pela segunda vez, o projeto “Rádio Globo na sua Universidade”. O evento contou com as presenças de Oswaldo Reis, o Pequitito, apresentador do programa, Bob Faria, comentarista esportivo da Rede Globo de Televisão e ex-aluno do curso de Jornalismo da Newton Paiva, e do Pró-reitor acadêmico da Newton Paiva, professor Sudário Papa Filho, além dos alunos e professores da instituição, que fizeram perguntas ao vivo para os convidados.

Durante o programa, que foi ao ar para todo o Brasil, das 18h ás 19h, foram sorteados prêmios para os alunos presentes. O foco foi a atual situação dos times mineiros em suas respectivas séries no campeonato brasileiro, mas também houve espaço para notícias internacionais, como a conquista de uma quarta vaga para o futebol brasileiro na Taça Libertadores da América.

O pró-reitor acadêmico Sudário Papa Filho, acredita que a ponte entre conhecimento e prática deve ser abordada dentro do ambiente de estudo — “a Newton acredita em projetos desse tipo para a conexão com o conhecimento e a ação com o mundo do trabalho”.

Perguntada sobre a importância do projeto na faculdade, a professora Marialice Emboava, coordenadora do curso de Jornalismo, afirma que ”faz parte do programa da Newton Paiva aproximar os alunos do cotidiano de um jornal esportivo e a Globo tem o interesse de mostrar aos alunos como é um programa ao vivo”. Para o professor Menoti Andreotti, das disciplinas de rádio e telejornalismo, ”a radio Globo é tradicional, é importante para o aluno saber como é feito o rádio ao vivo”.

Para os alunos presentes, o programa foi de extrema importância no sentido de aproximar a teoria da pratica. Segundo Tiago Fernandes, do 7º período de jornalismo, ”o projeto é bom para aumentar o senso de percepção do contexto, futebol e programa”. Já Arthur Eden, do 6º período do curso de PP, achou interessante, pois conseguiu perceber o funcionamento de um programa de rádio. “Na faculdade não temos a oportunidade de vivenciar a prática, é importante o contato direto”, disse.

Bruno Menezes, do 1º período do curso de Jornalismo, achou o evento de suma relevância — “Para mim, que estou começando agora e não sei qual campo do jornalismo seguir, é importante ter eventos assim, de contato direto, para me decidir”.

No final do programa, os apresentadores Pequitito e Bob Faria bateram um papo descontraído com os alunos e contaram um pouco de sua trajetória e como é fazer um programa de rádio ao vivo. “O programa é feito aqui como é feito lá”, disse Pequitito, elogiando a presença e participação dos alunos. Já Bob Faria deixou uma mensagem aos estudantes: ”No caminho, muita gente vai dizer que a profissão é ruim e que ganha pouco, mais não se deixem contaminar pelo pessimismo e acreditem no sucesso, o jornalismo é uma profissão maravilhosa”.

Os desafios de se dominar o novo acordo ortográfico


Nayara Carmo (texto)

Pedro Henrique Silva (foto)

O novo acordo ortográfico, firmado em janeiro de 2009 pelos oito países que tem a língua portuguesa como a oficial (Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Timor Leste, Brasil e Portugal), passa a ser obrigatório a partir de 1º de janeiro de 2013. É um período de transição para todos, especialmente para os profissionais da área de comunicação, já que será necessário, a partir de agora, muitas adaptações.

Segundo o professor de comunicação escrita, Everton Wilen, ”o jornalista deve lembrar que escrever corretamente é mais que um diferencial, é uma obrigação”.
Ainda segundo Wilen, escrever bem é uma habilidade adquirida com o tempo, com a experiência. “Escrever corretamente é uma bagagem que deveria acompanhar o profissional desde a escola secundária; mas, infelizmente, isso não acontece”, diz.

Além disso, de acordo com o professor, quando um profissional sai da sala de aula para o mercado de trabalho, é de fundamental importância que este saiba dominar o português acima de qualquer outro idioma, pois, “em nossa área, dependemos basicamente da escrita e da palavra”, ressalta.
Para Marialice Emboava, coordenadora do curso de Jornalismo do Centro Universitário Newton Paiva, o meio no qual o profissional atua, seja ele TV, impresso ou rádio, serve para diferenciar a técnica de escrever. ”O que não muda nunca é o domínio da Língua Portuguesa — é ferramenta essencial para um bom jornalista”, destaca.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Bem próximo do primeiro saque rumo à Seleção Brasileira de Vôlei adulta




Nayara Carmo


Ricardo Lucarelli, 18 anos, é apaixonado por vôlei. E não é para se esperar menos de um atleta que joga desde quando tinha 13. Isso pode até parecer uma história comum se não levarmos em consideração o fato de que ele começou a tomar gosto pelo esporte jogando na rua, na Praça do Glória, no bairro Eldorado, em Contagem, local onde mora até hoje.Naquela época, um ano depois de começar a praticar, entrou para o Meritus, time da cidade, no qual ficou até 2008, quando conseguiu se transferir para o Minas Tênis Clube.

Logo ao chegar a uma das maiores forças do vôlei nacional, Lucarelli foi convocado para defender a Seleção Brasileira Juvenil. Segundo ele, a conquista da medalha de ouro no Campeonato Juvenil Sul-Americano, realizado no Chile, acabou por ser muito importante para sua carreira. ”Já estava engasgado. Em 2008, perdemos de 3 sets a 1 para a Argentina e, esse ano, tivemos a oportunidade de jogar contra eles novamente na final e ganhamos”, destaca o jogador.

Até hoje, Lucarelli fez cinco viagens internacionais (Itália, Polônia, Rússia, Chile e Holanda), ganhou seis Campeonatos Mineiros, ganhou também campeonatos no Paraná, em Santa Catarina, no Espírito Santo, além de dois Campeonatos Brasileiros de Seleções Estaduais e o Sul-Americano.
O jogador sonha em ter a oportunidade de jogar com Bernadinho, técnico da Seleção Brasileira adulta. ”O espírito de equipe deles é imenso”, ressalta. Segundo Lucarelli, o seu ídolo atual no vôlei é Murilo Endres, uma das estrelas da Seleção Brasileira adulta. ”Ele é simplesmente excepcional, é bom em todos os fundamentos”, elogia.

Renúncia

No entanto, nem tudo é um mar de rosas. Uma história de tantos sucessos nos leva a pensar como uma pessoa renuncia a tantos hábitos comuns dos jovens para crescer na carreira profissional como atleta. Diz: ”Minha vida é muito boa, mas não faço coisas que garotos da minha idade fazem por ficar bastante tempo no Centro de Treinamento da Seleção Brasileira; assim, acabo não indo muito em festas e shows. Mas esse foi o caminho que escolhi traçar”.
Apesar disso, o vôlei, segundo ele, concedeu-lhe muitas alegrias, viagens a lugares em que provavelmente nunca conheceria, e novas amizades. ”O esporte, juntamente com Deus e minha família, é de suma importância para minha vida”, ressalta.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Quem quer ser um milionário?


Henrique Paolinelli (Texto)
Pedro Silva (Foto)

Brasileiros lotam as casas lotéricas para concorrer ao prêmio de 115 milhões da Megasena. As filas estão dando volta nos quarteirões. O “caminhão de dinheiro” parece realmente mexer com cabeça das pessoas, que sonham em ganhar a fortuna. “Eu distribuiria todo esse dinheiro para meus filhos, isso mudaria a vida deles”, diz, com brilho nos olhos, o aposentado João Francisco Lopes, de 73 anos. Já João André, de 25 anos, pensa nos problemas que o novo milionário poderia enfrentar: “Esse tanto de dinheiro pode acabar com a vida de um homem”, avalia.

O dito popular “a esperança é a última que morre” é, talvez, o motor que impulsiona tanta gente a enfrentar aproximadamente 30 minutos de fila, para conseguir fazer a tão famosa “fezinha”. “Só jogo nas vezes em que o prêmio acumula, pois é mais tentador”, ressalta o aposentado.
Provavelmente, a maioria dos apostadores, nem trabalhando 100 anos, jamais juntaria essa “bolada”, talvez essa seja outra explicação para tanta euforia.

Tiririca, dos males o menor


Por Henrique Paolinelli

As eleições realizadas no domingo passado foram marcadas por diversos momentos. O inesperado racha entre Dilma e Serra no segundo turno, ascensão de Marina Silva, queda de velhos caciques, como Marco Maciel, e a entrada em cena de alguns emergentes — Romário, Marques etc. Entre os emergentes, no entanto, nada superou a grande votação que recebeu o palhaço Tiririca.

Outros não menos famosos — alguns por estarem envolvidos em escândalos de corrupção — foram escolhidos pelo povo brasileiro com grande votação e vão esperar o “alvará” da ficha limpa. Figuras como Newton Cardoso, Eduardo Azeredo, Anthony Garotinho e vários outros, tiveram grande número de votos em seus estados. No Distrito Federal, vimos Joaquim Roriz, com medo de ser barrado pela ficha limpa, dar lugar a sua mulher, Weslian Roriz, que mesmo depois de tantos escândalos do marido, conseguiu passar para o segundo turno.

Grande parte do eleitorado brasileiro parece não ligar muito para a ficha de seu candidato. E também não quer saber de suas experiências políticas. De certa forma, isso pode ser explicado pela falta identificação política de uma parcela da sociedade. A grande esperança agora é o Supremo Tribunal Federal – STF, que vai dar continuidade ou não a candidaturas de pessoas que, ao invés de estarem concorrendo a uma vaga na política, deveriam estar, no mínimo, afastados dela. Ou então, disputando outro tipo de vaga, de preferência, nas lotadas prisões de segurança máxima.