quinta-feira, 23 de setembro de 2010

“Também quero viajar nesse balão..."


Quem nunca sonhou voar tão alto quanto Ícaro, mas sem que as asas se derretessem? Sem precisar de asas de cera e com muita segurança, o balonismo proporciona a agradável sensação de flutuar. O esporte pode ser definido como um tipo de meditação, resultado da ligação direta com a natureza, o que torna o passeio ainda mais suave e agradável. E é ai que muita gente se surpreende.

Não espere que um voo de balão seja uma bomba de adrenalina para o seu organismo. As fortes emoções costumam não ficar muito por conta do passeio em si, mas de declarações de amor, pedidos de casamento e quaisquer outras comemorações que devem ser feitas a cerca de 300 metros do chão. O flutuar calmo sobre aquela paisagem bucólica, presenteia o aventureiro da vida com imagens e sensações que deixarão aquele momento marcado eternamente.

O proprietário do empreendimento, Enrico Dias, está envolvido com esportes de aventura (asa delta, paraquedismo) há 15 anos. Durante esse período, pesquisou formas de transformar o hobby em negócio. “Foi o balonismo que me proporcionou isso”, conta. Além do desejo de unir a paixão à profissão, viajou para a Inglaterra, Austrália e Nova Zelândia, países onde conheceu várias empresas estruturadas no ramo do balonismo, o que deu mais impulso para realização do seu negócio.

Antes da decolagem, é feito o estudo das condições climáticas de determinado lugar, para saber se o voo é possível ou não. Geralmente os voos são realizados ao amanhecer e ao entardecer, quando os ventos são mais suaves e a velocidade varia de 25 a 30 km/h, a recomendada para a prática do esporte. A direção fica por conta do vento, pois o piloto tem total controle apenas sob a altura, ou seja, a decolagem e a aterrissagem.


Raphael Fortini

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