terça-feira, 10 de maio de 2011

Os ‘gringos’ dos gramados mineiros

Felipe Brito
Eles são respeitados por sua garra, determinação e força de vontade. Alguns se tornaram ídolos, outros ficaram mesmo marcados como fiasco. Estes são os jogadores estrangeiros, jogando no exigente futebol brasileiro. Atlético e Cruzeiro possuíram em seu plantel alguns estrangeiros.


Pela equipe alvinegra, se destacaram: Cincunegui, uruguaio, lateral esquerdo, (1968 a 1973); Mazurkiewciz, também uruguaio, goleiro (1972 a 1974); Capria, argentino, zagueiro (2000) e o sérvio Djan Petkovic, armador (2006). Os fiascos foram muitos: Quem não se lembra do zagueiro uruguaio Kanapkis, que ficou ‘’deitado’’ em pleno Mineirão, após dribles desconcertantes de um garoto chamado Ronaldo, em jogo contra o Cruzeiro, válido pelo campeonato brasileiro de 1994?



E os outros fiascos: Lívio Prieto, Gutierrez, Del Toro, Fabbro, Tripodi, Carini, Giménez e, por último, o atacante colombiano Reintería. O Advogado Marcos Brito, 29, atleticano que não perde um jogo do seu time, questionado sobre as passagens dos estrangeiros pelo galo, afirma: ‘’O galo não dá certo com jogadores estrangeiros — sempre a mesma história, o jogador vem credenciado por passagens nas categorias de base das seleções de seu país, e só. Chega como ídolo e saí execrado, pelas portas do fundo do time”.



Já na equipe do Cruzeiro, os estrangeiros possuem boas passagens. Principalmente com jogadores argentinos — caso recente do armador Montillo. Outros dois argentinos também marcaram a torcida celeste: Perfumo e Sorín. Os outros: Aristizábal, colombiano, atacante, Revétria, atacante uruguaio, e Maldonado, volante chileno. Sorín marcou história recente da equipe, e é sobre ele que o estudante de educação física Leonardo Maia, 23, cita um fato curioso e emocionante sobre a passagem dele na equipe celeste: ‘’Ele anunciou a aposentadoria. Nós torcedores, ficamos muito tristes. De tão tristes, combinamos de ir à casa dele. Fizemos um pedido na janela dele, para ele ficar, e não é que o cara desceu? Chorei de emoção. Se tornou meu ídolo para sempre’’.

Montillo é outro que está nas graças da torcida. É o melhor jogador que atua no Brasil no momento. Nossos hermanos estão em alta no Brasil.

Um comentário:

  1. Oi Felipe! O texto ficou bacana, mas se ele estivesse em um veículo de massa de BH, você seria criticado pelos torcedores do Atlético. Pois, esqueceu de citar fiascos celestes, como de La Cruz, Viveros, recentemente Guerrón e atualmente Ortigoza. Torcedor é foda, vide o que comentaristas como o Guiotti passa. Valeu!

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