terça-feira, 15 de maio de 2012

Marcos Leandro e Léo Figueiredo na Newton Paiva



Esbanjando simpatia, os jornalistas esportivos da Rede Globo conversaram com os alunos sobre o futuro da profissão

                                                                                                                                           Brendda Costa

Na última quinta-feira, 10/09, o Centro Universitário Newton Paiva promoveu a segunda edição do projeto Sala de Imprensa. A ideia do evento é trazer pessoas com destaque no mercado de comunicação para trocar experiências com os alunos. Os convidados da noite foram o apresentador do Globo Esporte, Marcos Leandro, e o comentarista do canal SporTV, Leonardo Figueiredo — este, ex-aluno da Newton Paiva.

Há 18 anos atuando como jornalista, o apresentador Marcos Leandro, 35, formado em 2003, contou que decidiu fazer jornalismo por ser apaixonado por informação. Marcos também afirmou que ter o diploma é fundamental. “O diploma é essencial na vida do jornalista, ele é um mediador social, e para ser um mediador social ele tem que ter base, tem que estudar. As grandes empresas líderes da comunicação só vão contratar jornalistas formados”, enfatizou.

Já o comentarista do SporTV, Leonardo Figueiredo, 31, comentou que a faculdade influenciou muito em questão da teoria, porque a prática ele começou a vivenciar desde o primeiro período. “Aprender a falar no microfone, ser solto eu aprendi foi fazendo, agora ter ética no meu trabalho, a responsabilidade de um jornalista, como se comportar, o dever do jornalista, isso a gente aprende na faculdade”, revelou Léo. Para ele, no entanto, o jornalista tem que ter cara de pau e não ter vergonha de perguntar.

— O jornalista não deve ter medo, tem que perguntar e ter humildade de esperar qualquer tipo de reposta. Aprender principalmente a respeitar a opinião e a posição dos outros. O seu direito acaba quando começa o do outro, explicou Leonardo.

Durante a carreira, eles enfrentaram algumas dificuldades. Algumas, de ordem prática. Leo contra que, certa vez, no interior, chegou numa cabine para fazer transmissão de um jogo e encontrou... “Cocô de cavalo, estava tudo cheio de cocô de cavalo lá dentro”. O que fazer nessas horas? Ter bom humor pra encarar. A vontade de trabalhar é fundamental para seguir na profissão. Mesmo com a falta de estrutura em certos lugares, uma das maiores dificuldades.

Marcos e Leo Figueiredo sentem-se realizados profissionalmente, mas querem conquistar outros espaços na profissão. Ambos pretendem aprimorar ainda mais seu trabalho. Por isso, incentivaram bastante os alunos. Marcos disse que ler, saber ouvir e assistir muita televisão é uma boa forma de estar ligado em todos os assuntos. Para Leonardo Figueiredo, é preciso sonhar grande.

— Nunca deixe de sonhar, quando você para de sonhar é porque morreu.

O que ficou pros alunos

Poses para fotos — o facebook da galera bombou! —, muita conversa, troca de endereços e e-mail. Apesar da fama, os jornalistas esbanjaram simpatia e boa vontade. Para os alunos a palestra foi uma forma de adquirir experiências para seguir na profissão. Segundo o estudante de publicidade, Guilherme Duarte, 21, “a palestra serviu para indicar as tendências do jornalismo esportivo em BH e o caminho que os estudantes devem seguir”.

“Olha eu tirei muitos conselhos deles, vou tentar seguir. Porque eu gostei muito das informações que eles ofereceram. Vou tirar muitas experiências”, comentou a estudante de jornalismo do 3º período, Michelle Gomes. Já a estudante Mayara Coelho, 22, do 1º período ficou bem entusiasmada com os conselhos. “A palestra foi interessante, ainda mais para ela que quer seguir a carreira esportiva”.

André Santos, 32, estudante do 5º período de jornalismo, comentou que a palestra é uma forma de integração dos profissionais com os alunos

— Acho muito legal, porque integra os profissionais, dá pra entender as dificuldades e ficar por dentro da nossa profissão.







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