quinta-feira, 19 de março de 2009

Encontro com os Calouros

Cobertura realizada por estagiários da CPJ* e incluída no site da instituição
*Lucas Simões e Michael Eudes (texto)
*Jefferson Delbem (fotos)


Um auditório lotado, surpresas e uma expectativa que logo se confirmou. Foi assim a aula inaugural dos calouros do Centro Universitário Newton Paiva, que neste semestre contou com a ilustre presença do primeiro astronauta brasileiro, Marcos Cesar Pontes. O evento, realizado neste dia 17, às 19h, no Grande Teatro do Palácio das Artes, na Avenida Afonso Pena, foi mais do que a tradicional cerimônia de boas vindas aos calouros — foi uma lição de vida, de determinação e, principalmente, educação. Isso, segundo o próprio Marcos Pontes: “educação é o meio mais importante que qualquer país sério pode desenvolver”.

A solenidade começou com uma surpresa para a platéia. Os melhores alunos iniciantes do semestre passado “emergiram” no palco, aos poucos, por meio de uma estrutura móvel localizada abaixo do tablado, no fosso da orquestra. Quando, finalmente apareceram, com os certificados em mãos, foram ovacionados pela platéia.
Logo em seguida, com um breve discurso, o reitor Luis Carlos de Souza Vieira apresentou o grupo Splice, empresa que administra a Newton Paiva, bem como outros empreendimentos do grupo.
O astronauta Marcos Pontes


O reitor frisou a tradição da Newton Paiva e enfatizou a linha de atuação da Splice. “Nosso papel será juntar tradição e modernidade”. Sobre o convidado Marcos Pontes, o reitor afirmou que ele “é uma referência de superação, e de quem construiu uma carreira sólida dentro e fora do Brasil; uma pessoa que se dedica aos estudos”.

O reitor Luis Carlos de Souza Vieira com Marcos Pontes
O evento seguiu adiante com a tão esperada palestra do nosso primeiro astronauta, que ressaltou a importância da educação para o desenvolvimento de um país — “vejo a educação como o meio para um país serio progredir; hoje em dia, minha missão de vida é voltada para educação — por isso, eventos como o de hoje são muito importantes”. Outra característica frisada pelo astronauta foi a determinação como fator imprescindível para se buscar objetivos. Por isso, ele também elogiou o projeto de iniciação científica da Newton Paiva, pois em sua opinião “tem que existir essa conexão entre empresa e universidade, porque a empresa sabe o que precisa”.

Pontes dedicou a segunda parte de sua apresentação para contar, com muito humor, as curiosidades de sua viagem ao espaço. O astronauta lembrou desde a preparação para embarcar em uma missão, até o momento em que viu a terra por fora da atmosfera. “Parece infantil, mas naquele momento lembrei-me dos olhos azuis de minha mãe, que sempre disse para eu não desistir”, disse emocionado.
Arrancando risos da platéia, Pontes narrou situações que aqui seriam rotineiras, mas que tomam outra dimensão no espaço — como as refeições, as “dificuldades” para ir ao banheiro e o medo de alguns exames médicos. Já ao fim de sua apresentação, o astronauta, vestido com uma camisa que com a bandeira do Brasil, fez questão de lembrar que, “nossa bandeira não é só um pano; é nossa cultura e o sangue das pessoas que construíram esse país”.
O evento terminou com um show pop rock da banda Arthica, que levantou a platéia.

Os estágiarios entrevistam Marcos Pontes

IMPRESSÕES


O coordenador adjunto do curso de Direito, Gustavo Nassif, espera, com o programa de palestras, manter e até ampliar o intercâmbio dos alunos com a comunidade jurídica. “O mundo contemporâneo requer esse tipo de interação”, afirmou.
Já o coordenador e professor do curso de Fisioterapia, Geraldo Fabiano de Souza Moraes, explica como a iniciativa pode ser uma importante ferramenta para os alunos de sua área. “Esse programa é fundamental, pois assim nossos alunos têm acesso aos profissionais renomados no mercado e, com isso, uma noção das possibilidades profissionais que podem ter”.
Caloura do curso de Nutrição, Lívia Maria dos Santos Oliveira, de 17 anos, estava animada e elogiou o programa de palestras da Newton. “É importante, porque dá uma boa estrutura para o aluno”, disse. Também muito animado com os primeiros dias da faculdade, o calouro do curso de Engenharia Civil, Paulo Leandro Almeida Vilareal, 21 anos, não poupou elogios à palestra e do início de sua vida acadêmica na Newton Paiva — “Estou gostando da estrutura da faculdade, sobretudo, da proposta do curso, que me interessou bastante”.

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