terça-feira, 17 de março de 2009

Exposição Mulher Mineira

Matéria sobre evento da Newton Paiva realizada por estagiários da CPJ* e incluída no site da instituição

*Renato Vieira e Rodrigo Honório






“Minas são muitas. Porém, poucos são aqueles que conhecem as mil faces das Gerais”, já dizia o mestre Guimarães Rosa. Nas artes, também sempre foi assim. Pois não foi aqui que nasceu o Aleijadinho, eterno patrono das artes brasileiras? E também não foi em Minas que sopraram os primeiros ventos do modernismo, com Alberto da Veiga Guignard? A partir desta quinta-feira, dia 12, o Centro Universitário Newton Paiva apresenta ao público a Exposição do acervo Newton Paiva em homenagem à “Mulher Mineira”. No campus da Avenida Carlos Luz, 220, artistas de tendências e épocas diversas dão sua visão da mulher mineira numa expressiva mostra, que, dividida em cinco planos temáticos, proporciona uma envolvente viagem pelos mistérios do universo feminino. Em planos denominados “Mulheres”, “Lar, doce lar”, “Flores”, “Crenças e sonhos” e “Paisagens”, a mostra apresenta obras de artistas tão impares quanto díspares — mas todos importantíssimos enquanto exemplos da pluralidade das artes mineiras —, de Chanina a Fani Bracher; de Yara Tupynambá a Augusto Rodrigues; de Mario Mariano a Selma Weisman, passando por Herculano, Petrônio Bax, Jarbas Juarez, Álvaro Apocalypse, Noêmia Motta, Olímpia Couto, Estevão, Virginia de Paula, Wilde Lacerda, Santa e Oliver, entre outros. Segundo a arquiteta Elizabeth Wey, organizadora da mostra, a intenção da exposição é não só valorizar a cultura dentro da exposição — esta, uma proposição firme do Grupo Splice, do qual faz parte a Newton Paiva —, mas também valorizar a mulher mineira. Por isso, afirma Elizabeth, a exposição terá um caráter itinerante — da Avenida Carlos Luz seguirá depois para o campus da Avenida Silva Lobo e deverá chegar também a Sorocaba (SP), em espaço do Grupo Splice.

Ficha técnica: Projeto arquitetônico – Studio Wey; Seleção de obras – Comitê Brasileiro de Cores “Cecal”; organização – Elizabeth Wey. SERVIÇO – A exposição fica em cartaz até o dia 30 de abril e pode ser vista, de segunda a sexta, das 8h às 21h; aos sábado, das 8 às 12h.

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