segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Tarde cultural movimenta praça no bairro Nova Esperança

Nayara Carmo

Em comemoração aos 90 anos do bairro Nova Esperança, na Região Noroeste de Belo Horizonte, o Projeto Gira Praça agitou a praça José Mota Costa, nesse dia 4 de dezembro, com atividades de lazer e de conhecimento. Para encerrar o último evento do ano, atrações como apresentações de dança, shows, incluindo uma oficina de rádio e de jornal impresso realizada pela Central de Produções Jornalísticas (CPJ) do curso de Jornalismo do Centro Universitário Newton Paiva, levaram cultura e diversão ao local.

Raul Carvalho, estudante do 8° período, afirmou que aprendeu muito com as crianças e adolescentes que participaram do evento. ”Foi impressionante ver a necessidade da população. Algo tão simples para nós como falar ao microfone se tornou uma alegria para todos”. Bárbara Batista, do 2° período, completou: ”Foi mais que uma oficina. Foi um aprendizado de vida”.

De acordo com Milene Rios, representante das Unidades Móveis de Orientação Social (UNIMOS) do SESC, oficinas de qualificação aconteceram desde o dia 30 de novembro, sendo elas as de grafite, caixas e sacolas de presentes, panetones, bombons e cosméticos artesanais, e de produtos confeccionados pelos moradores que foram expostos na praça.

Segundo João Soares, morador da região há 53 anos, atrações como o Projeto Gira Praça trazem alegria para um local carente de atenção por parte dos governantes. “É bom ver como as crianças se divertiram e interagiram com a proposta do evento”, disse Soares.

Mudanças

Morador do bairro há 55 anos e presidente do Conselho Gestor do bairro, José Bonomo viu grandes mudanças acontecerem no bairro. ”Um grande marco na história do Nova Esperança foi a construção da quadra Frei Luis, possibilitando a prática de esportes para os moradores, afastando jovens da criminalidade”, ressaltou.

Éderson Balbino, idealizador do Instituto Cultural Olegário Balbino e coordenador geral do Jornal Páginas Abertas (produzido em parceria com a CPJ), ressaltou a importância de um projeto sociocultural como esse: “É o pontapé para transformar a praça em um atrativo para a comunidade, integrando artistas e folclore”.

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