Henrique Paolinelli (Texto)
Pedro Silva (Foto)
Brasileiros lotam as casas lotéricas para concorrer ao prêmio de 115 milhões da Megasena. As filas estão dando volta nos quarteirões. O “caminhão de dinheiro” parece realmente mexer com cabeça das pessoas, que sonham em ganhar a fortuna. “Eu distribuiria todo esse dinheiro para meus filhos, isso mudaria a vida deles”, diz, com brilho nos olhos, o aposentado João Francisco Lopes, de 73 anos. Já João André, de 25 anos, pensa nos problemas que o novo milionário poderia enfrentar: “Esse tanto de dinheiro pode acabar com a vida de um homem”, avalia.
O dito popular “a esperança é a última que morre” é, talvez, o motor que impulsiona tanta gente a enfrentar aproximadamente 30 minutos de fila, para conseguir fazer a tão famosa “fezinha”. “Só jogo nas vezes em que o prêmio acumula, pois é mais tentador”, ressalta o aposentado.
Provavelmente, a maioria dos apostadores, nem trabalhando 100 anos, jamais juntaria essa “bolada”, talvez essa seja outra explicação para tanta euforia.
Provavelmente, a maioria dos apostadores, nem trabalhando 100 anos, jamais juntaria essa “bolada”, talvez essa seja outra explicação para tanta euforia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário