quinta-feira, 25 de junho de 2009

Para indagar

A enquete do OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA, desta semana, questiona a isenção da mídia na cobertura da decisão do STF em não exigir o diploma para o exercício do jornalismo:
A mídia foi isenta na cobertura da decisão sobre o
fim do diploma para o exercício do jornalismo?

www.observatoriodaimprensa.com.br




Outras questões:


Será que pode haver isenção na cobertura de um caso como este? Que tipo de "isenção" podemos esperar sobre um tema tão polêmico e tão próximo do profissional jornalista?


Vamos debater. Deixe seu comentário!

13 comentários:

  1. Isenção? Desde quando há isenção em uma cobertura???Imparcialidade é a utopia jornalística, ontem, hoje e sempre! Não há como cobrir um acontecimento sem deixar seu repertório de vida influenciar no trabalho. Mas falando sobre o tema, acho que a imprensa,neste casomais que em qualquer outro, não deve ser parcial, pois isso está diretamente vinculado à nossa área de atuação!

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  2. Não há como se isentar sobre essa questão! Quando nos vemos diretamente ameaçados frente ao poder do STF, imediatamente, trememos na base. O risco de ver uma carreira desabar causa discursos inflamados em favor do diploma, sendo que muitos desconhecem o própriosindicato e suas causas básicas. Muito se discute agora, no entanto, antes da decisão ser votada, pouco se via essa discussão em pauta com tanta ênfase. Enfim, desde sua criação, o Brasil nnunca viveu uma democracia. Você, jornalista, levou esse duro golpe. Quem votou em Gilmar Mendes para tomar essa decisão? Isso é democrático? Há isenção e impessoalidade na política brasileira? Segundo o artigo 37 da constituição, deveria existir, sim, porém, caro companheiro, vivemos em um país dominado pelo congressismo e o camaralismo brasiliense. Concordam?

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  3. Não acho que a mídia foi isenta. Em alguns casos nem acho que deva ser. o jornalista deve ter compromisso com a verdade. A verdade é que essa decisão deprecia uma classe de profissionais e retira o valor de sua formação. Ela deve ser dita independente da opinião que o jornalista tem sobre o assunto. Se ser parcial é expressar sua opinião e se a opinião corresponde à verdade, nada mais razoável do que ser parcial.

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  4. Isenção de fato não existiu nessa cobertura. E não acho que deveria existir!
    O que me incomoda é ver colunistas calados, até aqueles que sabemos que são a favor da exigência do diploma. Articulistas que estão "amordaçados" por causa de interesses comerciais dos veículos onde trabalham.

    Pra mim imparcialidade e isenção são coisas diferentes... e concordo com o Eudes, sobre este assunto não tem como ser isento!

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  5. Penso que a isenção não deve existir. Precisamos mesmo é do oposto, é de esclarecer, mostrar o que vem acontecendo...mostrar que formador de opinião, precisa sim de ser valorizado como um profissional que beneficia a sociedade.
    A imprensa deve sim, mostrar sua opinião sobre o caso, considero isso muito importante.

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  6. Isenção, nesse caso, só mostra comodismo de quem não quer mudar uma realidade que grita na nossa cara.
    Como a Vanessa disse, não tem jeito de deixar de lado as experiências vividas. Não há como não "marcar" de algum modo, o nosso trabalho, através de quem somos.

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  7. A verdade é que a palavra é uma utopia, pois não há como nós sermos 100% imparciais em relação a qualquer assunto que seja debatido. Pois todos possuem opiniões e pontos de vista únicos. O que mais me chamou a atenção em toda essa polêmica foi a postura do STF em relação à profissão. Com todo o respeito aos "ministros", quem são eles para definir o curso de uma profissão? Outro ponto revoltante é a postura da Rede Globo avalizando essa decisão.
    O mais revoltante é que muitos profissionais que trabalham na àrea sem possuir o diploma, estão "rindo" da nossa cara agora.

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  8. Penso que o diploma, tem sim, valor para os profissionais que estão se formando, mas o foco da preocupação deveria estar na composição destes profissionais. A decisão foi tomada, espero que seja revogada e que o diploma seja exigido novamente, pois existe muita responsabilidade na execução dos diversos trabalhos que os jornalistas devem fazer. Mas o que deve ser discutido e abordado também, com importância, são os valores dos profissionais formados hoje em dia, deve ser exigido muito mais que um diploma, e é isso que precisamos em nossa sociedade.

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  9. Falou bonito heim RP!

    A qualificação profissional, a ética e até mesmo a humanização da informação é que deveriam discutir...

    e pq não a criação de um órgão fiscalizador para o jornalismo?

    Diga não ao retrocesso!
    Diga não ao STF!

    Isso mesmo, Damázio!

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  10. Imparcialidade é algo que fica somente entre as quatro paredes da sala de aula. Quanto a participação da mídia nesse caso específico, já era previsivel que nossa 'querida' Rede Globo e a 'grande' Folha, não fossem agir como veículos de comunicação, e sim como empresas privadas. Até porque, o que prevalece não é informação de qualidade, ética, compromisso e o escambau. O que realmente importa é manter as relações e tradições de 'grande massa manipuladora de opiniões'.

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  11. O fato é: Toda mídia Gorda (expressão da revista Caros Amigos) eximiu-se de contestar a decisão do STF. Isso provocou uma exclamação (uma puta exclamação) no porque tal atitude. O segundo fato é: Boa parte da mídia, ainda, depende de profissionais que não são graduados, falar mal da decisão estaria atingindo essas pessoas. E, o terceiro fato é: Não sou a Mãe Dinah mas coloco no ar, quem será que financiou essa decisão do STF? Gilmar Mendes realmente pensa aquilo tudo que ele diz? $$$?

    PS: Que possamos sempre repensar em qual caminho vamos seguir. Não sou socialista, mas é preciso se precaver do tamanho da garganta do capital.

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  12. ehh Chico, a postura adotada pela Rede Globo não me surpreendeu em nada. Uma emissora que possui um jornalismo tão comercial, tão servil...

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  13. Acredito que não ouve a isenção na cobertura da mídia, até porque essa decisão atingiu diretamente os profissionais de Jornalismo. Na faculdade, aprendemos à técnica e ela é fundamental para ser um bom profissional. Somos desfavorecidos no piso salarial, agora temos mais um obstáculo com essa total desvalorização do curso. Porém, apesar das dificuldades não podemos desistir. Devemos lutar por um jornalismo de qualidade, com ética e que busca melhorias.

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